drops de fim de semana: estampas e carnaval

Este fim de semana foi atípico e incrivelmente especial! Há uns dias Patrícia Costa, representante da Copic no Brasil entrou em contato comigo, por que me conheceu através do blog. Antes que eu conte o desfecho da história, deixa eu explicar: pra quem não conhece, a Copic é uma marca de canetas tipo hidrocor, só que mega profissionais, próprias para ilustradores. 

Eu lembro que, quando eu era criança, o pai da minha irmã pintava umas mandalas muito perfeitas com canetinhas esquisitas, que tinham uma ponta de pincel. De vez em quando eu procurava essas canetas aqui no Brasil, mas quando explicava pro povo, ninguém sabia dizer onde vendia. Por que não vendia, né gente? HAHAHAHAHA 

Aí, voltando à história, Patrícia entrou em contato comigo, disse que era representante da Copic no Brasil e que tinha um convite a me fazer: participar do Workshop de Técnicas Manuais de Estamparia, com Clau Cicala, no Instituto Rio Moda. Quase caí pra trás de tanta emoção! hehehehe

Como vocês sabem, estou entrando nessa empreitada louca de criar estampas e produzir coisas, então esse convite caiu do céu. Estou naquela fase louca que a gente só quer aprender mais e mais e por isso fiquei tão, mas tão feliz, que até agora não estou cabendo em mim. Obrigada, Patrícia, de novo! :D

O workshop foi muito massa!!! Fomos carinhosamente recebidas pela idealizadora do Institudo, a Alessandra Marins. Além de toda a galera super legal, nossa facilitadora Clau Cicala foi maravilhosa. Fizemos o curso todo com Copic e eu gamei forever na caneta. Há tempos eu queria descobrir como fazer determinados efeitos em flores e folhas #aloka e descobri que dá pra fazer super bem com as canetinhas. São boas mesmo, juro que não é merchan fajuto. hahahaha

O workshop aconteceu num estúdio de fotografia sensacional na Glória, super astral, desse tipo de lugar que você perde a noção do tempo e não tem mais vontade de sair dali. Espaço amplo, fresco, iluminado, com boa música, comidinhas e suquinho pra todos. Achei tudo muito atencioso. 

Nosso desafio foi criar uma estampa de inverno para a marca Sal Store, uma marca recém-nascida aqui do Rio e o trabalho foi incrível! Nos dividimos em grupos e cada grupo apresentou uma estampa que depois foi devidamente avaliada pelo cliente. heheheh A estampa do nosso grupo acabou levando a melhor! Que feliz!!! Não posso postar agora, por que vai sair coleção com ela, mas depois eu divulgo. huhuhuhuhu! E assim meu fim de sexta e meu sábado foram um sucesso absoluto! 

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Mas aí...veio o domingo e domingo é dia de carnavalizar!!! Acordei cedo demais e tive tempo de caprichar na produção. hehehehe Marquei com meus amigos de ir ao Bloco Fogo e Paixão. Chegamos meio tarde, mas ainda deu pra gente se divertir um pouco. Confesso que ainda não entrei no clima dos blocos cariocas e que me bateu uma saudade danada de ouvir um maracatu ou um frevo bem animado, mas o que importa é a companhia!!! Lá fomos nós, os Recifriends, curtir as prévias cariocas.

Recifriends, o bloco!

Digamos que eu me "fantasiei"de boneca-colombina-tropicalizada. HAHAHAH Não foi uma fantasia realmente, foi apenas uma roupinha alegre e ultracolorida especialmente pensada para o carnaval. Vesti meu cropped de frutinhas que é um xodó e a saia da Marina Morena. Pintei os olhos com delineador e taquei um bocão rosa e um coração de glitter no rosto (que está tapado pelo cabelo. Fuen!). Tá bom demais né? :P

Do Fogo e Paixão fomos pra um bloco miadíssimo em Ipanema, cheio de gente sem fantasia, sem graça e sem música. HAHAHAHAHA Que coisa! A gente chegou lá nessa empolgação e morgou em 3 minutos. De Ipanema saímos fugidos pra outro bloco na São Salvador. Domingo foi o dia de dançar até morrer. Dançamos no metrô, na calçada, na rua e, por fim, na praça. \o/

Eu não sei o que o povo estava dançando, mas eu e Talita dançamos: 

"Olinda, quero cantar 
A ti, esta canção

Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar

Faz vibrar meu coração

De amor a sonhar, minha Olinda sem igual

Salve o teu carnaval"

Nosso coração tava batendo lá na ladeira. :)

Mas como não rolou uma notinha sequer de frevo, a gente caiu no samba e dançou na São Salvador como se fosse Globeleza. Foi bom demais! Nesses momentos eu penso que talvez meu sonho de ser madrinha de bateria não seja assim tão impossível. hehehe :P

Beijos, Carols