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Talvez não seja via de regra, mas a frequência com que o evento acontece, pode fazer valer a confirmação de uma estatística: parece que nós, mulheres à beira dos 30, padecemos de um certo sintoma estranho e infame, provavelmente liderado pelo instinto materno que dizem nascer do nosso útero, de procurar homens com a vida bagunçada. Explico: somos irremediavelmente atraídas pelos caras que vão nos dar um trabalho danado para limpar a sujeira de suas fichas. Somos repetidamente acometidas pela Síndrome da Faxineira, aquela heroína do dia a dia, que chega na casa do outro para colocar ordem no lugar.
Para cada homem organizado, existem pelo menos uns dez sujeitos com a vida de cabeça para baixo (crises profissionais, imaturidade emocional, etc) e, estranhamente, esses caras são disputados com unhas e dentes por mulheres inteligentes, interessantes, independentes que, sei lá porquê, se vêem movidas pela conquista, pela superação, pelo desafio de "trocar fraldas". Eu poderia dizer que é falta de amor próprio ou de figura paterna exemplar o que motiva essa nossa vontade de nos envolvermos com um cara que, obviamente não tem espaço para colocar nenhuma mulher na bagunça da sua existência, mas prefiro acreditar que muitas mulheres modernas estão tão dispostas a vencer qualquer obstáculo que, até no amor, escolhem o caminho mais difícil. Porque a nossa vida tá fácil, né, gente?
Nos tempos das nossas avós os pré-requisitos para qualificar um homem como bom partido compunham uma lista enorme de qualidades que pudessem assegurar à mulher o conforto necessário para investir no matrimônio. O homem tinha que ser íntegro, discreto, provedor, cavalheiro, próspero, saudável e bem constituído. Hoje, essa imagem do príncipe encantado, que é considerada ultrapassada e machista, deu lugar a um movimento contrário (e igualmente idiota) que parece estar atraindo as mulheres: o homem-bagunça.
Não. Não adianta o cara ser legal, educado, estabilizado, bem humorado, tranquilo e atencioso. Ele tem que ser relapso, inconstante, ansioso, workaholic, possivelmente viciado, cheio de traumas e relacionamentos inacabados, todo trabalhado na escassez de virtudes e no excesso de trejeitos. O cara tem que ser tudo aquilo que não queremos para a nossa vida, para que valha a pena conquistá-lo, domá-lo, transformá-lo e, enfim, exibi-lo como um filho prêmio da nossa eficiência e dedicação e assim, mostrar para o mundo, como somos f*da na arte de "adestrar" o homem mais indomável. E, se isso não é um problema sério na nossa autoestima, eu não sei o que pode ser.
Mas, para nossa defesa, o homem-bagunça não é um cara totalmente desprovido de encanto: ele é carismático, expansivo, articulado, inteligente, engraçado e transita entre as mulheres com um magnetismo quase irresponsável, despertando em todas a vontade louca de tirar aquela ave rara do seu ninho desajustado. Ele tem tantos defeitinhos charmosos assumidos, palavrinhas doces e jeitinhos de olhar que é frequentemente confundido com uma pedra bruta, cuja única necessidade para se tornar uma jóia lapidada, é encontrar uma mulher visionária, paciente e compreensiva, que enxergue o potencial daquela casa bagunçada e a transforme num palacete. Você se vê sempre obrigada a "dar um desconto", mesmo sabendo que, desconto bom, só nas Casas Bahia. Você sente pena da vida atribulada, das noites mal dormidas do sujeito, daquela ex-pé-no-saco que persegue o coitado. Você se compadece desse "momento confuso de autodescobrimento" do moço, despertando os instintos mais maternais da sua alma e, quando percebe, está envolvida num relacionamento unilateral onde ele sempre suja "sem querer" e você sempre limpa "querendo".
Essa transferência de responsabilidade, esse pedido velado do me-conserta-e-serei-seu é um engodo poderoso e eficaz na mente feminina, mexe com nossas entranhas e faz de nós, mulheres, eternas mecânicas de relacionamento, apertando aqui, folgando ali, substituindo uma peça ou outra, para manter a máquina funcionando penosamente. Porque o nosso instinto é o do conserto e não o da troca.
A faxineira que vive dentro de nós parece não gostar de chegar numa casa arrumada. Ela não se contenta em arrumar um homem pronto. Ela quer um problema sério, quer fazer faxina pesada, limpeza profunda, assepsia total. Ela quer colocar ordem na vida do malandro, moldar o sapo em príncipe e, para isso, encontra as mais estapafúrdias justificativas para permanecer na relação. É como entrar numa casa querendo acreditar que varrer a poeira para debaixo do tapete vai resolver um problema de encanamento. A nossa faxineira simplesmente não aceita que aquela não é casa para ela, e continua limpando.
Vejo, todos os dias, em cada esquina, em cada nova amiga, o padrão se repetindo. Em progressão aritmética, uma a uma, as amigas vão perdendo os caras que nossas avós aprovariam, para investir em relacionamentos previamente arruinados. Quantas histórias eu ouvi sobre os mesmos tipos e os mesmos desfechos. O homem-bagunça nunca está só, sempre tem uma horda de heroínas-faxineiras prontas para sacar a vassoura emocional e entrar de cabeça na vida atribulada do moço. E aí eu concluo, com um certo pesar, que a nossa faxineira interior vive uma jornada dupla: arruma a vida bagunçada do outro, organiza o estranho lar, tenta colocar os móveis todos no lugar e depois vira a noite arrumando os entulhos criados na própria casa.
E assim eu me pergunto: quem vai pagar a hora-extra dessa faxina?
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Beijos, Carols
Cara, não é a toa que você é minha blogueira favorita. Nunca tinha pensado nisso e é muito verdade...
ResponderEliminarExcelente texto!
Bjs
PUTA QUE PARIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIU, só assim. Carooools, esse texto é sensacional, tu encaixando esses teus contos numa história do dia a dia, como sempre numa leveza sem fim.
ResponderEliminarO homem bagunça já apareceu bastante na minha vida, até eu dá um chega pra lá e me tornar a mulher bagunça, com a falta de tempo, sem jeito e sem vontade de carregar para o outro as frustrações do passado e definitivamente fico "na caça" daquele que minhas avós, pai e mãe aprovariam, que não é nada fácil ter um relacionamento com alguém cujo a família não aprova.
Esse texto fala tanto sobre o emocional, somos quanto homens e mulheres tão imaturos emocionalmente falando, ainda mais quando se trata de um relacionamento sério que nos levará ao altar.
Adorei o texto, beeeeeijocas <33
Ótimo texto Carol, eu com certeza sou uma faxineira !!! kkk
ResponderEliminarCarol Burgo, você é uma ótima escritora! Sei que a pergunta é retórica, mas fiquei tentada em respondê-la: Bom, nós mesmas pagaremos o preço amargo desta faxina emocional em terra alheia afogando as mágoas em uma boa cachaça ou em um par de sapatos novos. Eu fico com a primeira e, às vezes, ganho uma ressaca de bônus (com sorte a ressaca também não é moral!). 'Ser humano' é dolorido, 'ser mulher humana' é ainda pior nos nossos tempos e espero que ser uma mulher formiga seja mais confortável, porque daí, na próxima vida, imploro ao criador/@r para vir ao mundo como formig@. Ops, melhor não, lembrei da formiga-rainha. Enfim, voltando à intenção de resposta, quem paga 'a conta do homem-bagunça' somos nós, e 'o ser humano masculino' em questão, saí alegre e sorridente, pronto para chorar as pitangas no colo de mais uma mulher moderna disposta a faxinar o coreto deste monstrengo adorável. Mas antes de parecer mais uma vítima, prefiro expulsar a princesa enrustida (culpa das novelas das 8 e dos desenhos da Disney) que está sempre à procura do homem perfeito e aceitar a minha humanidade e a dele, consciente de que a in/felicidade existente em nossas vidas é NOSSA responsabilidade e cabe nós (seres humanos femininos e masculinos) resolver esta parada. Sei que a teoria é bonita e a prática difícil, mas tenho esperança quando lembro que toda prática já foi teoria um dia. :) Adoro seu blog!
ResponderEliminarSocorro, Carol! Senti uma angústia horrível lendo seu texto, hahaha! Nossa, me identifiquei zero, rs. Nunca procurei ninguém bagunçado na minha vida. A vida já é complicada o suficiente, se os relacionamentos forem complicados também, prefiro ficar sozinha. Então, sempre encarei meus namoros com muita leveza e tranquilidade. É lógico que já teve drama e sofrimento sim, é inevitável. Mas geralmente acho que as pessoas procuram pelo em ovo, chifre em cabeça de cavalo ou qualquer expressão que vc use pra demonstrar que nós mesmos fazemos nossos dramas.
ResponderEliminarSei que é bem comum tudo que vc escreveu no post. Mas a medida que o tempo vai passando, vai ficando mais fácil pra mim toda essa questão de namoro. Sou bem relax, prezo demais a liberdade individual de cada um. Hoje já sei o que eu quero e não quero num relacionamento, depois de algumas cabeçadas, né. Meu mantra é seja feliz sozinha. Se vc for feliz sozinha, tem mais chances de pessoas bacanas e bem resolvidas se interessarem por vc e vc não fica apegada num relacionamento falido. Sempre falo isso com as minhas amigas e todas concordam. Botar em prática são outros quinhentos, rs.
Carol, que texto é esse!?! Cada dia mais sua fã. Ótimo texto, era bem isso que eu precisava ler :)
ResponderEliminarComo pode cara? rs PERFEITO O TEXTO, meu deus! Escreve um livro, por favor, você pode ir MUITO além de crônicas no blog. Parabéns pelo aniversário carol, te admiro muito pelo seu eu! Beijinhos
ResponderEliminarCarol, ótimo texto, tenho pensando sobre o assunto constantemente e é realmente incrível como essa situação faz parte da vida da maioria das mulheres, às vezes nem percebemos que estamos com um "homem-bagunça" e por conta disso nos tornamos também "mulheres-bagunça"... Até porque temos a nossa "casa" para limpar. E super concordo com o que você escreveu, inclusive, o que eu percebo nas minhas análises sobre o assunto que é os "homens-bagunça" chegam a ocupar uma situação muito confortável, porque com tantas "faxineiras" quem irá querer se esforçar para arrumar sua bagunça? Então, penso, que são as mulheres que vivenciam este tipo de situação que tem que erguer a cabeça e começar a limpar suas vidas.
ResponderEliminarBeijos
Carol, vc é demais!!!! Sempre venho aqui no teu blog e adoro seus looks criativos! ;-) Esse seu texto tá simplesmente perfeito! Parabéns!!!! Beijos
ResponderEliminarCarol, vc já faz parte da minha rotina...é uma obrigação diária entrar no seu blog! Gosto muito do seu modo de escrever e da maneira como vc conduz suas escolhas de roupa e de vida!! Te adimiro tanto é te sigo tanto aqui e no instagram que já me sinto sua amiga kkk
ResponderEliminarCarol, adoraria ter livros escritos por vc na minha cabeceira (isso foi tão romântico)! Rs bjs e mais e mais sucesso!
ResponderEliminarCarol, não costumo comentar muito não,mas essa eu não podia deixar passar. DA PRIMEIRA LETRA, ATÉ O PONTO FINAL, TUUUUDO VERDADE. Genial! Parabéns!
ResponderEliminarObs1: comentário de quem tá lidando coma bagunça de um homem bagunça
Obs2: adoro coincidências mentais de gente distante, e ainda ontem estava pensando como em geral, o problema das mulheres giram em torno de um homem! Incrível como conseguimos ser completas, independentes e excelentes em tudo, tudo. Tudo. Exceto no amor! Ao conversar com minhas amigas a gente percebe o que aqui foi citado. O PADRÃO SE REPETE
Genial!! Parabéns pelo niver e pelo texto maravilhoso. Passei dois anos com um homem-bagunça e ele deixou minha vida tão bagunçada que agora quem precisa de um faxineiro sou eu! kkkkkkk
ResponderEliminarAbsolutamente fantástico!
ResponderEliminarTomei a liberdade de compartilhar na tentativa de alertar quem ainda não conhece seu blog!
Muito bom! Excelente texto sobre um padrão social que tem se reproduzido em quantidade absurda! Rs
ResponderEliminarEstá nascendo uma Carrie Bradshaw num Pais tropical!.
ResponderEliminarSaudades da Frida Sofrida!!!! Amei o texto! Eu vejo isso nas minhas amigas... Tb ja cai nessa. Mas hj escolhi manter um relacionamento q seja uma via d mao dupla. Pq eu nao tenho mais quinze anos p acreditar q so o amor basta. Nao. E preciso companheirismo, reciprocidade, harmonia. Chega d ser faxineira....hahahahhhahah
ResponderEliminarConcordo com a Gabi, estou pronta para ler livros seus. :*
ResponderEliminarCarol, a reflexão tocou a mim profundamente! É exatamente isso que acontece gente, como nunca tinha pensado nisso? UHAUHSAUSHAU Adoro seus textos, fiquei muito feliz que essa parte do blog voltou! http://simsemfrescura.blogspot.com.br/
ResponderEliminarÉ o que eu falo pras namoradas do meu irmão:
ResponderEliminarele é o cara que você pediu a Deus. Carinhoso, dedicado, romãntico, caseiro, doido por um relacionamento sério e calmo. Cuidado com o que você deseja, você conseguiu e não vai saber o que fazer com ele.
E o que segue é sempre o mesmo: a namorada apaixonada se transforma na mulher de saco cheio de receber 3 ligações por dia do namorado. As mesmas 3 ligações que eram uma fofura 2 meses atrás. O cara que era fofo passa a ser grudento. O cara que era pra casar passou a ser um caxias chatinho que não quer ir pro baile funk sábado a noite.
Daí ela termina. E volta pro ex que chifrou, humilhou e terminou com ela. Semanas depois vem falar comigo que se arrepende do que fez.
Mulheres, favor consertar suas próprias vidas antes de querer consertar a vida alheia.
Carol, você arrasa!
ResponderEliminarPerfeito o texto. Mas essa mulher faxineira não sobrevive em mulher nenhum depois de uns km rodados e cabeçadas.
ResponderEliminarpor experiência própria depois de uma certa idade essa charme do "eterno angustiado procurando colo" não cola. e o que queremos é distancia desse tipo.
Carol!!! Muito bom seu texto! Mas e quando o cara bagunçado já tá contigo há alguns anos? E quando você tá com esse cara há muito tempo e foi vendo ele ficar bagunçado? A gente ama, se apega, constrói uma vida juntos, e de repente se vê dentro da bagunça que aquele cara criou! Quando você o conheceu não era assim, porque vocês eram jovens demais pra vida ser bagunçada, mas a vida foi bagunçando e você arrumando e arrumando sempre! E agora? E agora que no meio da bagunça tem tanta coisa compartilhada - inclusive filhos? Eu tenho achado muito difícil sair fora dessa bagunça justamente por causa dos "tantos defeitinhos charmosos assumidos, palavrinhas doces e jeitinhos de olhar" com os quais convivo a tantos anos. Será que vale a pensa sair fora dessa bagunça com a qual já me habituei pra procurar outra bagunça? E será que somos assim tão organizadas a ponto de também não termos bagunças a serem arrumadas?... bjus
ResponderEliminarCarol sensacional o texto...
ResponderEliminareu sou PHD em "faxinas masculinas"...
muito bom carol!!! Estou passando por isso... Mas quero mudar!! Obrigada pela reflexão
ResponderEliminar[…] 9. O homem-bagunça […]
ResponderEliminarTexto perfeito! Sem mais.
ResponderEliminarCarol de Deussssssssssssssssssssss!
ResponderEliminarComo assim, essa síndrome é comum? Achei que era defeito meu achar esses caras malarrumados, destruídos emocionalmente, fracos das ideias... Eu estou tentando não repetir o padrão, mas já foram uns 4 homens-bagunça na sequência da minha pobre vida amarosa. Eles saem limpinhos e eu destruída. Afffsss
Caroool!! Esse texto ta demaaais! Falou e disse kkkk. Beijooo o blog é mucho bom!
ResponderEliminarCarol, excelente texto! Descobri seu blog há pouquíssimo tempo e já quero ser sua amiga! Kkkkkkkkkkkk! Besos
ResponderEliminarSó digo uma coisa: OBRIGADA POR ESCREVER ESSE TEXTO! Faz todo o sentido, mas eu nunca tinha conseguido juntar os pontos tão bem. Arrasou no diagnóstico! Hahahaha
ResponderEliminarAmeeei o texto!!
ResponderEliminarMe identifiquei muito, infelizmente haha. Mas de certa forma é bom saber que não sou a única louca, estranha e trouxa por fazer isso sempre...
E genial a conclusão "Porque o nosso instinto é o do conserto e não o da troca"....bem Carrie Bradshaw hahah
Não conhecia o blog, vou passar a ver sempre com certeza!!
Beijos
Que coisa boa, Carol, incrível como voce escreveu algo tão simples, tao óbvio, mas que ficavam tão "nuvem" em nossas cabeças. Talvez nem a terapia mostraria de uma forma tão clara e sem bagunça. Voce arrasa demais!
ResponderEliminarTipo caiu como uma luva esse texto para mim ehehe me adicione na sua lista de amigas nessa categoria kkkk tensoooo
ResponderEliminar#ameiii
Bjãoo
Gostei bastante do texto! Porém, ja reparou que a "mulher moderna" esta sempre, sempre, sempre querendo justificar seu insucesso afetivo/amoroso no comportamento dos homens? Nós dominamos o mundo, somos maioria, produzimos 32 horas dentro das 24 horas/ dia, fazemos academia, entendemos de vinho, gostamos de bons restaurantes, temos bons empregos, pós, MBA, falamos 3 idiomas e continuamos descontando nossas mazelas no comportamento infatil, imaturo no homem? Nós sempre somos boas de mais para eles, amorosas, compreensivas, parceiras....e eles não enxergam, não dão valor, não estão preparados. Mas será mesmo que eles estavam preparados para essa inversão de valores? Ora...mulheres são mulheres desde o tempo das cavernas, assim como homens são homens....nos adaptamos ao mundo moderno, mas a essência não se muda; Será que eles conseguem se encontrar nesse novo papel que o colocaram na sociedade? Não precisam mais ser provedores, ganham menos do que suas companheiras, não precisam mais abrir a tampa do pote de maionese...eles estavam preparados para isso? Será que nós, mulheres independentes, não queremos o que nossas avós queriam? ser amadas, respeitadas, ao lado de um homem discreto, protetor, provedor...? Então por que agir como faxineiras, ao invês de simplesmente se deixar estar com alguém que possa arrumar tudo com você e criar sua propria bagunça?
ResponderEliminarCompartilhando agora com azamigas!!!
ResponderEliminarParabéns!!! Translate de muita gente!!!
Beijossss
PERFEITO!!
ResponderEliminarHAHAHHAH TÃO EU
ResponderEliminarQue texto toppppppppppppppp!!! Digno de ser compartilhado com todas as amigas. =D
ResponderEliminarHomem bagunça tô fora ! Xô encrenca !
ResponderEliminarAdorei! É exatamente assim!
ResponderEliminarÓtimo texto! Parabéns, amey!
ResponderEliminarSempre dou uma visitada básica aqui. Sempre entro muda e saio calada. Mas isso que você escreveu, garota... É genial! Tudo que precisava ler hoje depois de tanta baderna. Não tem como não ser minha blogueira favorita. Obrigada por compartilhar tudo que eu queria ler, carol. Abraços
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