Eu não saberia dizer há quanto tempo exatamente a Forever 21 entrou no Brasil, mas nunca tinha colocado meus pés nessa loja. Aqui no Rio ela fica tão longe da minha casa, que eu nunca cogitei entrar na loucura de ir lá só pra conferir o que a fast fashion estava trazendo para nosso solo tupiniquim. Já me basta a culpa de consumir Zara. Sequer fiquei curiosa com o furor que causou o lançamento da rede por aqui. Mas na última viagem a Recife, passei despretensiosamente na frente da loja e resolvi entrar "só pra dar uma olhadinha".
Em menos de 2 minutos fui acometida por uma tristeza imensa. Um desespero quase. E por um motivo não tão óbvio. Como vocês sabem, eu tenho uma marca de roupas, uma loja online onde vendo as peças que produzo com estampas exclusivas criadas por mim, à mão, com minhas aquarelas e pincéis. Minha mãe é quem modela e corta, temos uma pessoa que costura, nós mesmas empacotamos, cuidamos de tudo. E é tudo tão demorado, tão caro, tão difícil de ver acontecer, que muitas vezes beiramos o desespero. E aí eu entro na Forever 21 e vejo um monte de roupa legal por preços que sequer pagam o valor do tecido de qualquer peça que eu planeje produzir na vida, por mais simples que seja.
Foi nesse momento que me bateu a tristeza. O tanto que a gente trabalha para conseguir fazer algo que nem sabemos ao menos qual é o propósito. Durante o tempo que estive dentro da loja questionei o que estava fazendo da minha vida. Pra quê eu estava criando, quando tem tanta gente fazendo o mesmo, fazendo mais, fazendo muito? Pra quem eu estava criando, quando tem tantas marcas criando para as mesmas pessoas que eu? Porquê eu estava criando, quando poderia dedicar meu tempo fazendo outras coisas que me fizessem perder menos cabelo?
Me bateu um cansaço. Uma vontade louca de parar de remar contra a maré. Eu literalmente quis sentar e chorar ali, no chão da loja. O vestido lindo da Forever 21 já pronto, com corte, costura, pano, modelagem, custa menos do que o preço só do tecido que eu gastaria na Prosa para produzir o mesmo modelo. A cada minuto dentro da loja minha cabeça era dominada apenas por uma frase: "o que é que eu estou fazendo da minha vida?"
A sensação era de não estar fazendo nada. Na "geração da relevância", quando nos sentimos irrelevantes diante de alguma coisa é como sentir um golpe no estômago e, naquele momento, olhando para a quantidade gigantesca de peças que eu achei realmente lindas, que eu de certa forma "invejei", me senti irrelevante, minúscula, soterrada pela minha incapacidade de competir com a dimensão daquela loja, com a dimensão de um mundo de gente cujo negócio é vestir pessoas.
Ali coloquei em cheque todos os meus desejos, tentei entender porquê comecei a fazer roupa, o que deu na minha cabeça de trabalhar com um mercado tão difícil, pra quê eu fui seguir esse caminho. Me senti traindo meu próprio trabalho quando segurei nos braços várias peças para experimentar. Me senti doída com tudo aquilo, triste por saber que eu vendo roupa e não consigo ganhar $$ suficiente pra comprar roupas autorais de outras pessoas, não porque sejam caríssimas, mas porque não sobra grana mesmo. Um ultraje ao meu próprio esforço.
Saí da loja com 3 peças baratíssimas. Ridiculamente baratas. Impossivelmente baratas. Saí arrasada por todos os motivos. Por não controlar meu desejo, por colaborar com um sistema de produção imundo, por só ter dinheiro "praquilo", por gastar meu único dinheiro com "aquilo" e por ainda conseguir me sentir linda com aquilo. Culpa, culpa, culpa, culpa. Uma espécie de sentimento que brota no peito de quem é refém do que lhe faz mal. Por muitos dias fiquei remoendo aquela sensação no peito. Por semanas fiquei engasgada com várias questões. Não tive a resposta para elas na hora.
Até que dia desses abri minha caixa de email e uma cliente mandou uma mensagem muito sensível falando sobre como uma única peça da Prosa fez com que várias pessoas a elogiassem e ela estava realmente precisando de uma injeção de autoestima, pois não estava num momento bom. Me agradeceu por isso, por ter feito essa pequena transformação no armário e na vida dela.
E foi aí que eu encontrei a resposta. Eu não crio porque sou apaixonada por moda, nem crio porque minha ambição é ser famosa, nem crio porque estou ganhando rios de dinheiro com isso (porque não estou). Eu crio porque eu entendo que vestir é uma forma de arte que transforma a gente, que tem o poder de mudar a imagem que temos sobre nós mesmas. Eu crio porque acredito que roupa não deve ser fútil e sim uma ferramenta para nos sentirmos felizes SEMPRE. Crio porque sei como eu fico feliz em ser abraçada por determinadas roupas e sei que a Prosa tem essa missão de abraçar mulheres e fazê-las se sentirem especiais. Crio porque sou livre para colocar na minha marca todos os meus sonhos e as melhores lembranças da minha vida e poder oferecer um pedacinho disso às pessoas me faz bem.
Ainda que eu continue angustiada com tantas questões, com os preços, com as demoras, com as burocracias, ainda que eu sinta meu trabalho de formiguinha sendo esmagado diante da quantidade de opções e preços que as lojas de departamento oferecem, ainda que eu pense em desistir diariamente, ainda que eu continue comprando em lojas de departamento que oferecem roupa descartável que cabe no meu bolso, pelo menos agora eu encontrei um propósito que não existe em nenhuma loja dessas, por mais bacana que seja: essa preocupação de que tudo o que está ali à venda é fruto de muito afeto.
E é só por ter encontrado esse mínimo valor para o meu trabalho que eu continuo criando.
Ah, como cê é linda! Vem cá me dar um abraço. :D
ResponderEliminarhahaha legal. A Carol não está sozinha! Amei tanto que fiz uma matéria no meu blog (estiloosa.wix.com/estiloosa)sobre a matéria dela ;) Tb sei o que é isso tenho marca própria e fabrico para outras marcas. Só posso dizer: Avante companheira! Podemos até ser formiguinhas, mas a formiga sustenta 5 vezes o peso do próprio corpo, temos força! Ihull
EliminarCarol, esses dias mesmo no twitter compartilhei algo da prosa e disse que não tinha "sangue de escravos chineses" haha
ResponderEliminarEu nem entro mais nessas lojas... na forever ainda é barato, mas cada vez q entro na zara e vejo blusas de 120, 180(!) reais, fabricadas na china/bangladesh/etc, fico esperando a próxima estampa da prosa. Fico pensando no quanto de lucro aquela pessoa tem (pra passar a fortuna do Bill Gates) em cima desse sistema deplorável. Como disse pra uma amiga, só pago 120 numa blusa se eu souber que a pessoa desenhou a estampa e ainda colocou pra mim no correio (haha).
Que a prosa ainda dure muito, muito tempo, que possamos comprar menos e melhor, e q paremos de alimentar sistemas tão cruéis (às vezes é difícil, mas um dia a gente chega lá)
Ter uma marca que lida com tudo com tanto carinho é envolver o outro (aquele que veste) com carinho, dedicação e o melhor é fazer com que a pessoa transpareça seu melhor, se descubra a cada dia como pessoa incrível que é. É colocar a vista o seu melhor para o outro e pra si mesmo. Seu trabalho é lindo guria.
ResponderEliminarCarol, você é incrível! Você tem uma capacidade linda de se questionar e de fazer nascer coisas novas, formas novas de pensar e de ver e viver a vida a partir dos questionamentos. Isso requer muita coragem! Muito bom ter uma pessoa como você nesta blogosfera, você realmente faz a diferença!
ResponderEliminarCarol,
ResponderEliminarEu sou cliente da Prosa, tenho pelo menos 8 peças da marca só de pensar aqui rapidinho. E devo dizer que fiquei surpresa por você ter tido esse sentimento ao entrar na Forever 21.
Em todos os momentos em que eu adquiri uma peça da Prosa, eu poderia ter optado por comprar umas 3 na Forever 21 em alternativa, certo? Então por que eu não fiz isso? Vou te dar alguns motivos.
- A Prosa cria estampas em um trabalho autoral, verdadeiramente artístico. Só isso já justificaria, já que a Forever 21 só produz versões do que já temos por ai, de forma pouquíssimo original.
- A Prosa produz as roupas de forma consciente, e eu sei que todo o processo produtivo inclui o trabalho de determinadas pessoas em condições dignas e com remuneração justa. Certamente não posso dizer o mesmo da Forever 21.
- A Prosa é brasileira. Ao comprar dela, eu movimento a minha economia, eu incentivo a minha (tão renegada!) indústria de moda. Você poderia até sustentar que a Forever 21 também emprega pessoas e paga tributos. É verdade. Mas ela não é coisa nossa.
- Eu conheço quem cria a Prosa. Não conheço você bem, não tive a oportunidade de conversar com você por muito tempo. Só te encontrei no Cluster rapidinho uma vez. Mas, pelo pouco que sei, percebo que você compartilha os meus valores. E é isso que é importante.
Honestamente, eu acho que você deveria entrar na Forever 21 de cabeça erguida. Orgulhosa do seu trabalho criativo, honesto, brasileiro. Você não deve nada a eles. Eles devem a você.
E sobre o preço? Eu acho, de coração, que pagar 200 reais em um macacão seu (como eu paguei, semana passada, no acerolas) é pagar um preço muito mais justo do que seria pagar 79 reais por um macacão na Forever 21. Por todos os fatores que eu já mencionei. Como você mesma mencionou, você não está ficando rica com a Prosa. Isso só mostra que a sua margem de lucro é justa.
Então eu quero te ver sorrindo ao terminar de ler esse comentário. Eu teria muito orgulho de fazer o que você faz, e você deveria ter também. Obrigada pelas suas criações, eu sempre me sinto mais bonita quando uso. Todos elogiam. É arte pendurada no meu corpo. :)
Falou tudo Stephanie! O que a Forever 21 vende e roupa bonitinha, barata. O que a Prosa vende é muito mais do que isso. Nos compramos o processo, o trabalho intelectual, e tudo o que a Carol põe dela nelas; inspiração, referencias, etica, trabalho justo e bem remunerado. E Carol, algo que qualquer pessoa em negocios vai te falar: o último que vc quer é competir em preço. O cliente que te segue por preço não se fideliza, não tem interesse na história da peça. Tua cliente é alguem que procura algo mais que a pechincha. Embora eu também tenha esses sentimentos ao ver coisas lindas e muitisimo mais baratas que as que eu faço (e as unicas que posso pagar também) me repeto; esse não é meu publico. Força aí! Vc vai no caminho correto!!!!
EliminarTexto maravilhoso. Que você leia elequando se sentir desmotivada. A Prosa é uma marca única e especial, assim como você! Te admiro mto
ResponderEliminarCarol, excelente texto, me lembrei da primeira vez que entrei em uma Forever 21 e me senti meio tonta em uma loja tão grande. Quando vi que com 2 libras à epoca se podia comprar uma peça, não consegui deixar de pensar que certamente aquilo era fruto de trabalho escravo ou no mínimo precarizado e ultraexplorado.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarLembro que marquei na agenda quando a estampa casario entraria na prosa e tenho a peça única de um vestido. Minha história com a prosa veio antes, na minha defesa de monografia usei um vestido da estampa sertão florido. O que mais me encanta é que não é comum, vale o que é cobrado porque foi pensado com carinho e tem sempre algo marcante e diferente.
ResponderEliminarAlém dos elogios hehe, tenho alguns momentos especiais que vivi enquanto vestia a prosa.
Carol, acredito que você já viu este vídeo sobre a história das coisas: https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
ResponderEliminarEla fala muito sobre como a indústria do consumo funciona e sobre os valores externalizados dos nossos produtos. Também sinto muita culpa de consumir em fast fashions, tenho tentado consumir menos e em produtos melhores, mas não é fácil mudar hábitos que são presentes em toda uma sociedade.
Carol, seu trabalho é maravilhoso! E é isso, suas roupas nos abraçam. E hoje eu garanto a você que eu deixo de comprar algumas dessas roupas baratas (sim, algumas, não serei hipócrita), para poder comprar pelo uma das suas. E dá pra ver na estampa, no acabamento da costura, no pacote, no cheirinho da roupa todo o carinho e dedicação que vocês têm com a Prosa e com quem veste a sua marca!
ResponderEliminarEu agradeço por encontrar coisas assim.
Um beijo! E muita luz e cores pra você!
Faz um tempinho que tenho repensado minha forma de consumir e o slow fashion tem sido meu guia. Muito alem disso foi tocante seu testemunho por que adivinha so, eu quero criar uma linha minha, uma linha com uma modelagem bacana, uma linha com referencias do meu pais e da minha cultura, uma linha que empregue gente do meu pais para que elas possas comprar roupas de outras pessoas que empregam gente do meu pais.
ResponderEliminareu te entendo e to com medo, consegui meu primeiro estagio aqui na Italia agora. E foda, mas me mostrou que nao to sozinha nessa maré.
caosarrumado.com
Carol, incrivel a sua reflexão! Eu admiro muito a proposta da Prosa, muito mesmo! E admiro você! Você é uma mulher muito inspiradora, linda, com uma energia super do bem, com um dom fantástico com as palavras. Siga sempre seu coração! E ó, assista ao documentario "True Cost" (tem no netflix). É incrível!
ResponderEliminarBeijo enorme procê!
eu ia dizer exatamente a conclusão que vc tirou, não se trata de competir com gigantes, na verdade vcs não competem justamente pq não entregam a mesma coisa
ResponderEliminarsuas roupas tem sua alma, sua visão, é como vc disse: é feito quase que customizado pra alguém, na passada pelas várias mãos, suas, da sua mãe, da costureira, vai um pouquinho do zêlo de cada uma, e isso, acredite, faz diferença sim!
vc é gigante no seu sonho e no seu talento, não seja boba de desistir
poucas pessoas na vida encontram um propósito, por menor que seja, então sinta-se privilegiada, ou sortuda se preferir
sei como é não ter o valor do que se gasta no sonho de volta, mas é nesses pequenos gestos (como o email da sua cliente) que faz tudo valer a pena
eu sei tbm que isso só não paga as contas, infelizmente, mas enche a alma e nos dá força pra continuar insistindo
continue, sempre
=)
Você não vende roupa,Carol. Você vende arte. Não se compare com lojas como a citada no texto. Sucesso.
ResponderEliminarCarol, sempre admirei e acompanhei seu trabalho na prosa mas nunca comprei nada! Tô num movimento de gastar menso e melhor com roupas (seus textos são parte disso) e fique sabendo que quando eu for comprar algo de novo será da sua loja! Beijos e bos sorte!
ResponderEliminarParabéns! !!!
ResponderEliminarSiga firme na sua escolha...
Seu texto me fez chorar. Como alguém que divide da mesma rotina que você, entendo perfeitamente essa sensação de se sentir impotente perante à tantos mais baratos, mais por menos e grandes empresas. Mas com seu texto, não chorei de impotência, como as vezes ainda faço... Chorei por me identificar com a resposta da cliente e principalmente, pelo reconhecimento que a gente tem.
ResponderEliminarToda vez que eu recebo uma mensagem carinhosa, um feedback que elogia o meu atendimento (!) ou qualquer palavra de carinho, me sinto muito mais sortuda do que qualquer Forever 21 que anda por aí, porque esse contato, esse afago com o público, loja grande não tem. Eles perdem justamente o que a gente mais ganha: amor. Às vezes o dinheiro é o de menos...
Beijos!
Ainda não tenho nenhuma peça da Prosa, mas eu sempre fico me coçando para compra-las. Pelo carinho que são feitas as peças, pela dedicação, por saber de onde e de quem elas vem. Não comprei ainda porque estou em um projeto de 150 dias sem comprar, que me surgiu justamente por atentar melhor para esse mundo consumista louco, sem propósito algum, lendo seu blog, dentre outros nesse sentido. Agradeço a você não ainda por me fazer sentir um abraço das suas peças, infinitamente lindas, mas por ter me aberto um pouco o olhar e o leque para esta ferramenta, como você diz. Eu sempre fico louca na Forever, mas tenho me perguntado quanto tempo aquela peça poderá me fazer feliz. A minha peça preferida do meu, hoje, enxutissimo guarda roupas (fruto de vaaaaaaarias olhadas e selecionadas de tudo que abarrotava ele) é justamente uma blusa estampada lindissima que comprei no atelier da cunhada de uma amiga. Assim como você, ela quem faz a estampa, quem cria os modelos. quem produz, no pequeno mesmo. Poucas peças, muito amor. Tenho certeza que logo que acabar meu projeto, em maio, irei recorrer a Prosa. Então, por favor, não deixe de fazer o que você faz tão bem e tão lindo <3
ResponderEliminarE nós agradecemos por você continuar. Parabéns pelo talento!
ResponderEliminarCarol, sou gerente da loja Forever de Recife e estou arrasada por 1. Não ter te visto lá pra tirar foto contigo e te tietar, 2. Saber que você se sentiu assim ao consumir a marca. Não posso me colocar no teu lugar, pois só você sabe do que se trata esse desafio. Mas acho que por mais que existam tantas fast fashion mundo afora, isso não tira o mérito e o valor do teu trabalho, pois você cria peças exclusivas e especiais, que um grupo de pessoas vai querer usar independente do que Zara, Forever ou Renner oferecem. Como você mesma disse, são peças únicas, criadas com carinho e com talento, e creio que uma coisa não exclui a outra. O público que conhece teu trabalho vai querer continuar usando, divulgando e fazendo teu projeto valer a pena de qualquer maneira. Espero que você não desista nunca! Sou super fã de tudo o que você faz e torço pelo seu sucesso. Beijos!
ResponderEliminarAlém disso, questionar-se já é um começo (:
ResponderEliminarHey ,<3
ResponderEliminaramei muito ler seu texto!
Eu também tenho marca de roupas e te entendo muito!
Nossa, depois de ler o seu texto, me interessei pelo blog. Voce escreve muito bem e gostei desse post. Continue a criar peças que lhe agrade e que agrade pessoas que talvez vc nao conheça, mas que de alguma forma, mude a tragetoria dela
ResponderEliminarSegue, que tu já tens tudo o que precisa.
ResponderEliminarO que tu faz é amor em forma de roupa.
Oi Carol,
ResponderEliminarEncontrei seu blog por acaso e adorei o post. Um relato super honesto, sincero além de promover uma ótima reflexão não só sobre a industria da moda mas também sobre nossos rumos profissionais e aquilo que nos inspira. Deu para perceber que é assim que você vê e lida com a moda, e é assim que penso também!
Tem dias que fico desmotivada, tenho vontade de largar, deixar de escrever (afinal de contas sou apenas mais uma no mar de um milhão de garotas que estão nas front rows de Paris). Mas é isso, um comentário de uma leitora dizendo que uma dica foi útil, ou que fiz o dia dela mais bacana por um texto em primeira pessoa me fazem continuar.
Bjs
Pri
http://www.styledchicas.blogspot.com.br
Oi Carol
ResponderEliminarPor acaso cai no seu blog e adorei o texto. Não só pela reflexão sobre o mercado da moda, mas também pelo nosso rumo profissional, a luta do dia a dia e ir atrás daquilo que a gente gosta e inspira. E pelo que você escreveu, deu para sentir que é assim que você lida com seu trabalho com dedicação e muita inspiração. Por isso te digo: Não deixe a peteca cair, não!
Sabe, que as vezes também sinto vontade de jogar tudo para o alto afinal, sou "só mais uma entre um mar de outras meninas que falam/escrevem sobre moda e estão nas front rows mundo a fora..."
Mas acho que é bem por ai: Um comentário dizendo que um texto meu inspirou,fez refletir, ou mesmo que uma dica foi útil me faz ganhar o dia e continuar o trabalho de formiguinha.
Que nunca falte muito amor e disciplina p/ gente!
Bjos
Pri
http://www.styledchicas.blogspot.com.br
Carol, chorei(acho q minha situação atual me deixa sensível)! Nunca consumi sua marca o dindin sempre está priorizado pra outras coisas. Mas, eu quero te dizer q me arrependo a cada vez q vejo uma peça acabar e eu não fiz minha tão sonhada compra da marca. Frustrante saber q estivesse aqui e não te vi, tbm culpa minha confesso q shopping não é meu lugar favorito pra ir. Sinta-se abraçada e acarinhada. E obrigada por permitir pensar no meu consumo, vc foi a principal responsável em me tornar mais consciente das minhas escolhas. BJ!
ResponderEliminarCarol, chorei(acho q minha situação atual me deixa sensível)! Nunca consumi sua marca o dindin sempre está priorizado pra outras coisas. Mas, eu quero te dizer q me arrependo a cada vez q vejo uma peça acabar e eu não fiz minha tão sonhada compra da marca. Frustrante saber q estivesse aqui e não te vi, tbm culpa minha confesso q shopping não é meu lugar favorito pra ir. Sinta-se abraçada e acarinhada. E obrigada por permitir pensar no meu consumo, vc foi a principal responsável em me tornar mais consciente das minhas escolhas. BJ!
ResponderEliminarOi Carol, sou leitora do seu blog há tempos, mas nunca fiz nenhum comentário. Desta vez, achei que precisava dividir com vc uma coisa. Quando a Forever 21 chegou em SP, comprei um vestido, lindo e baratíssimo.. Sabe quantas vezes eu o usei? Exatamente uma. Na primeira lavagem ele encolheu de tal forma, que só poderia ser usado por uma menina de 12 anos. A duração foi a mesma para bijuterias que comprei em uma segunda visita. Pouquíssimos usos deixando meus dedos e pescoço verdes. Ainda insisti, entrei outras vezes, mas hoje eu simplesmente ñ consigo comprar nada lá, porque passei por um processso de me livrar de porcarias que eu tinha e adquirir peças q realmente valem a pena. Neste processo, a Loja Prosa entrou no meu armário para não sair mais. Por isso, Carol, te digo: não desista. Vc será sempre pequena perto de uma rede que produz roupas na velocidade da luz, de má qualidade e sob condições de trabalho duvisosas. Mas e daí? Não troco as roupas da Prosa, por uma Forever 21 inteira. Por favor, continue nos presenteando com o seu talento, bom gosto e ética. Abs, Mari.
ResponderEliminarSeu trabalho é lindo! Acompanho seu blog e sempre passeio pelo site da prosa. Quantas vezes já não cliquei na peça, mas a razão me chamou de volta: vida de estudante não permite muito luxo... sempre com dinheiro faltando e desejo sobrando.
ResponderEliminarMas não desista! Seu trabalho é lindo, tropical, meio Frida Kahlo (sou loucamente apaixonada pela imagem dela e sua arte). To louca pra sobrar uma graninha e comprar nem que seja uma saia, um vestido lindo, pra alegrar meu guarda roupa quase só preto, branco, cinza e listra.
Carol, faz anos que leio seu blog e desde que vc criou a Prosa que eu babo nas peças, mas nao ha entrega para fora do Brasil! Eu penso tudo que as meninas já escreveram mas queria agregar uma coisa mais...por que nao sentir mal de comprar na Forever? Porque as vezes precisamos daquelas pecinhas que sao moda ou que nao necessariamente sao tao exclusivas ou que sao mais basicas. Ninguém é 100% exclusividade, autoral, estampas maravilhosas, todo o tempo...e o bonito é isso, ser essa mistura de coisas! Eu acho que vc tem é que se sentir orgulhosa que seu trabalho te da dinheiro para comprar essas 3 peças que vc gostou e que tenho certeza que vai usar e nos inspirar muito! Abraços de uma leitora doida para ver a Prosa com entrega internacional!!! :)
ResponderEliminarContinue remando Carol! Eu venho cada vez mais priorizando as marcas pequenas (adoro meu biquíni da Prosa!). Não é fácil resistir à tentação do barato, mas vale a pena tentar. Aprendi muito com as meninas da Oficina de Estilo, e tento muito seguir a máxima #compredequemfaz
ResponderEliminarContinue! Continuemos!
Carol, sem bad trip!! Amo as suas criações!!! Todos amam!! Continue continue continue!! bjs!!
ResponderEliminarCarol, não fique triste nem desesperada, lá fora já existem muitas pessoas remando contra a maré, a gente vê isso no Brasil tímido, mas está vindo! Pessoas interessadas em criar com consciência e real aproveitamento, marcas independentes e legais - juridicamente e socialmente - aparecendo. Por mais que existam Zaras, Forevers, Primarks da vida (não nego, já me empolguei muito com elas, é o que chamo de "a tentação do salário curto") profissionais já estudam o declínio desse consumo sem sentido e tem muita gente grande abrindo os olhos, documentários e séries como a The True Cost, SweatShop: Dead Cheap Fashion e as campanhas da Fashion Revolution. Não te conheço, mas queria te dar um abraço!!!
ResponderEliminarCarol, que texto lindo!
ResponderEliminarCom certeza a sua intenção é suuuper válida! E acredito muito no potencial desse carinho e da valorização dele.
Eu sei que posso comprar numa fastfashion uma roupa bonita e barata, e não vou deixar de comprar. Mas sei também, e acredito que muitas também sentem, a diferença de comprar algo que a gente sabe a procedência, o caminho, o desenvolvimento. É um prazer bem diferente, uma experiência diferente.
Então sim, seu produtos, a Prosa toda, não são só roupas, são experiências!
Beijão! Admiro muito teu trabalho! Força pra continuar nessa empreitada, o mundo tá precisando disso.
Carol, quando comecei a ler, em um desabafo sincero, pensei que o desespero é por que só tem roupa pequena - tamanho pequeno. Eu me desesperei a última vez que fui na do Barrashopping - parecia que eu era uma gigante no meio de adolescentes padronizadas. Também tive vontade de chorar, mas os seus motivos são diferentes e de uma certa forma compreendo porque minha mãe costuma fazer bolsas e vender para conhecidos - o tanto de amor que ela põe naquilo e o orgulho que tenho ao elogiar as criações dela - é um "não desista" por que é verdade, não é pra agradar! O melhor retorno é esse que você falou mesmo... ajudar na auto estima de alguém, a mudar um pouco que seja o mundo de alguém vale tanto à pena!
ResponderEliminarContinue, pois nunca será em vão :*
Carol vivo esse seu mesmo sentimento, ainda mais quando vejo amigas que cresceram e faziam sucesso no que faziam desistirem para ter uma vida melhor, mais leve.
ResponderEliminarEu tenho uma marca também em Fortaleza, e no meu caso ainda é mais frustante entrar nessas lojas e não ver seu trabalho ser valorizado, eu modelo, corto, costuro, embalo, vendo, entrego, eu que sou modelo, T-U-D-O!
AMO os produtos da Prosa, elas transmitem uma mensagem mega feliz, vemos as estampas e sabemos que são seus traços, seu amor e sentimento mais intimo em cada uma delas.
Mais como minha amada professora fala, o povo começou a perceber aos poucos que não se pode vestir apenas para cobrir o corpo, a peça tem que transmitir um sentimento na pessoa, se não só vira mais uma no armário.
Beijão de uma fãzona
Carol, sua linda! <3
ResponderEliminarEntendo o seu sentimento em relação a tudo isso, de verdade. Não trabalho com moda, mas consigo me colocar no seu lugar nessa situação.
Então, eu acompanho o seu trabalho a bastante tempo e nunca tinha comentado aqui. Hoje resolvi deixar meu recadinho. :) Enfim, eu comprei um vestido lindo da Prosa no final do ano passado, pra usar no reveillon. Sou a louca dos vestidos, tenho vários no meu armário, mas de longe ele se tornou o meu favorito da vida!! Me sinto linda nele, sabe aquela roupa que você coloca e se sente feliz? Sou apaixonada por esse vestido, tudo nele: a estampa linda, a modelagem perfeita em mim, o tecido gostoso... E o mais legal disso tudo é saber que é fruto do seu trabalho, sabe? Dá pra sentir o seu carinho em cada peça, e isso num mundo tão louco e consumista como o nosso, pelo menos pra mim, faz toda a diferença. Você é muito criativa, Carol, muito talentosa! Tem alma de artista. E privar o mundo do seu talento, da sua arte, seria muito triste... Precisamos de mais pessoas assim, que trabalham com o coração. Então não fique triste, porque sim, é trabalho de formiguinha mesmo e muito exaustivo, mas com certeza você vai olhar pra trás um dia e ver que tudo valeu a pena. :)
Um beijão da sua leitora e xará de signo AND ascendente :D (libra c/ Capricórnio, é noix!)
Carol, vc é uma GUERREIRA. Tenho orgulho d vc como MULHER, EMPREENDEDORA e ARTISTA. Amo as estampas da Prosa. E espero que esse início doloroso pra vc, seja apenas o primeiro passo de uma jornada rumo ao sucesso e à valorização do nacional.
ResponderEliminarAh Carol, Carolina...
ResponderEliminarSe soubesse como toca o coração das pessoas! Quase não sou de comentar, mas esse texto tocou o fundo de nossos corações! Não sei se é a sua essência que você transmite tão suavemente, sem imposição que nos faz olhar a Prosa com outros olhos. Tenho Prosa na minha cama, no inverno, na descontração, na ousadia (não sabe o orgulho que tenho da minha saia listrada)! Suas criações me faz sentir diferente, especial... Sou outra pessoa quando estou vestindo Prosa, abraçando a Prosa e isso reflete até na maneira como as pessoas me veem! Já as fast fashion me transmitem uma insegurança danada, pensando onde e quando encontrarei uma pessoa vestida que nem eu?
Acho que poderia despertar até uma filósofa que porventura exista em mim, mas o seu texto me inspirou em lhe dizer que a Prosa é pho** porque ela reflete você e mais pho** ainda porque desperta o que de melhor há em nós e sinto lhe informar (mesmo você se dizendo tímida): Dá um orgulho danado de explicar a origem da Prosa e sobre quem é você!
Bjoooos mil Carols e que você prossiga assim, iluminando quem cruza seus caminhos de alguma forma! <3
Se em algum momento vc se perguntou se estava no caminho certo, acho que esses comentários todos vão te ajudar nisso :) tenho uma única peça Prosa, mas acompanho vc já tanto tempo e faço tanta propaganda que me si tô intima da marca. Você é meu exemplo de loja virtual, de criação, de marketing, de diversidade, de criatividade, enfim, é alguém que faz parte das minhas referências de vida. Por favor, seja forte pra enfrentar essas dificuldades e siga em frente!
ResponderEliminarCarol, essa valor que você classificou como mínimo é a coisa mais importante que você faz por quem chega até a sua marca. Muito bom poder chegar a peças pensadas com tanto carinho e feitas com tanta alma. Não se sinta pequena, você é gigante no seu propósito. Não desista.
ResponderEliminaradmiro muito
:***
É uma coisa obvia pra qm está acostumada com produção de roupas... que uma empresa que compra muito tecido paga mais barato.
ResponderEliminarEu que não sou uma grande empresa pago na confecção de um casaco de moletom de alta qualidade, com mão-de-obra de qualidade e tudo dentro das normas por 50 reais, e se eu fosse produtora dele pagaria mais barato que isso ainda.
A maioria das empresas pega mão-de-obra terceirizada e choram o preço até chegar no que precisam, e no caso as confecções fazem de tudo para pegar essas produções, isso acontece com os casos como Marisa, Leader, C & A... fora as que são produzidas com trabalho escravo ou fora do país de origem.
As vezes você está se lamentando e vendo por esse lado, por não conhecer um meio melhor de fabricar roupas ou não ser acessivel para você, ou até o caso de onde você está não tem o forte como onde eu estou.
Mas eu acredito que nem sempre a questão do preço, da roupa barata seja o motivo de sucesso de uma empresa, ainda acredito que são os pequenos detalhes que cativam o cliente.
O produto especial, feito com a sua arte única e exclusiva, com aquele toque de amor que você sente quando vc pega na embalagem ou vira a peça do avesso e vê que foi tudo pensado com carinho, longe daquela correria de grandes produções, o marketing bem feito que muitas vezes aproxima e informa o cliente do produto tornando uma relação mais intima que desperta ainda mais desejo, independente do valor.
Não desista dos seus sonhos gata, o seu trabalho pode ter mais valor sentimental do que financeiro e pra mim isso é o q importa. Se a pessoa amar o seu trabalho verdadeiramente, o preço, sendo justo, não será um item determinante da escolha dela pelo seu ou outro produto.
Beijão
Eu não conhecia sua marca, e na verdade agora só conheço através do site, e te digo, não se abale por nada... você ta no caminho certo!! Sua marca é linda, cheia de alma!
EliminarPs.: AMEI TUDO, site, imagem de cabeçalho, escritos!
:)
Carol, como me vi no seu texto!
ResponderEliminarVocê falando da sua Prosa, e eu sentindo cada palavra pra minha Villa91...
Também tenho uma marca, assim como você faço todo trabalho de formiguinha. Escolho o tecido com cuidado, cuido de cada modelagem com todo carinho, reviso peça por peça. Me viro em mil pra dar conta de todos os processos, da produção à venda final. Mas ultimamente tenho me questionado tanto este esforço, esse esmurrar em ponta de faca tentando fazer dar certo!
Me sinto triste, derrotada, achando que todo o estudo e trabalho foram em vão... Mas cada vez que recebo um elogio, cada vez que vejo uma cliente sorrindo e dizendo que se achou linda dentro de uma peça, me recuso a desistir.
Não sei mais o que pensar, nem pra onde correr, nem o que fazer... Mas por algum motivo sido tentando, na esperança de que um dia isso tudo vai valer a pena.
De qualquer forma, parabéns pela sua Prosa. É linda e cheia de cores, como você!
Não desista. Não desistiremos. Uma hora a gente vence.
Obrigada pelo desabafo.
Beijos,
Bru
Caroooooool! Apenas uma coisa a dizer: Você é maravilhoooooooosa!
ResponderEliminarApaixonei de novo por você! Na verdade estava com saudade do blog, não sei se eu, na correria do mestrado, não parei pra fazer uma visita, ou se vc estava sumida.
O fato é que eu sempre aaaaaaaaamo ler seus posts!
Parece uma crônica e eu já disse isso. Você faz meu coração parar em alguns momentos, quando estou lendo o que vc escreve. O único que me faz sentir isso é o mestre Rubem Alves!
É uma sensação de que vou ler e reler isso hoje, amanhã, depois e sempre vou aprender algo novo, sempre vou me sentir tocada, sempre vou me apaixonar novamente!
Parabeéééééns!
PS: cadê tu no snaaaaap, mulher? Vem reclamar com a gente! huhuhuhuhu
Querida!!! No meio de tantos posts chatos de "minhas comprinhas na Forever" eu encontrei o seu!!! Eu super sei o que você passa, tenho marca própria e fabrico para algumas marcas mas nunca deixei de valorizar nosso ponto de vista... e é por isso que peço lincença para postar no meu blog (estiloosa.wix.com/estiloosa) seu depoimento fofo! Eu não me sinto formiguinha, posso até ser uma...mas eu me sinto um touro chifrudo que vai tocando a galera com cabeçada e forçando andar para frente. rrsrsrs Não me canso de abordar a questão do consumo consiente e valorização da mão de obra local. Kel.marinsBeijos sua linda! Kel.marins
ResponderEliminarBelo texto. Já tive marca e já senti exatamente isso que você descreveu. O seu texto é muito relevante. Obrigada por contribuir para uma reflexão dos novos tempos. É preciso! Te desejo muito sucesso. E não importa o que aconteça...Siga sempre o seu coração! Beijos Camila Reis
ResponderEliminarParabéns pela coragem de ter um próprio negócio. Isso é bom para vc e TB e uma contribuição para o país. A forever 21 e outras mais,não sei a história de cada uma, mas pode um dia também ter sido um sonho "utópico" de alguém. O MC Donald por exemplo era apenas um palhaço falhido que resolver abrir uma barraquinha de sanduíches, e hj apesar de todas as críticas, emprega gente e serve gente em boa parte do mundo. A coca cola foi um remédio de estômago que não deu certo e virou o refrigerante mais popular e quase todo mundo. Quem sabe daqui alguns anos a sua marca também não pode estar no mesmo hanking? Com esforço, estudo de estratégias de mercado, cada vez mais acertando o gosto do seu público VC pode chegar la! E diferente deles vc é uma empresa preocupada com o humano, demanda do séc 21, empresascom essas características não explicativas são as que terão chance neste milênio. Boa sorte!!
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ResponderEliminarAdmito que adorei comprar na forever, mas depois que assisti um documentário falando sobre a mão de obra barata usada em países pobres , me senti muito mal por saber que o salário/hora é muito menor do que uma peça de roupa, e o pior é que eu colaborei com isso.
Por isso, pode se sentir digna com seu trabalho, pois ele tem valor não só para você, como para seus clientes ;)
Acho suas roupas com preço muito digno. Bj
ResponderEliminarCarol
ResponderEliminarSinto uma felicidade imensa de te acompanhar por tanto e ver seu amadurecimento. Muito bacana seu texto e sua reflexão. Continue seu lindo trabalho. Porque no fim é só isso que importa. Fazer o que se gosta com muito amor. Sai de você e chega no outro assim. Viver é troca.
Beijos de uma fã que muito lhe admira
era EXATAMENTE o que eu precisava ler/ouvir... um incentivo, um "vai pra frente", siga seus sonhos, porque, como diz o poeta, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena"... obrigada, apenas... #chorei...
ResponderEliminarNossa esse texto representa tanto os meus sentimentos em relação a moda ultimamente. Eu costuro roupas e sou apaixonada por estampas. Eu sei bem o quanto trabalho está envolvido em modelar, costurar... e me dá um desespero quando penso nas pessoas que trabalham para essas marcas de fast-fashion ganhando um salário mínimo e nada justo. Por outro lado é difícil não comprar peças dessas lojas seja pelo preço ou acessibilidade.
ResponderEliminarAcredito muito na força do slow fashion e de marcas nicho como a prosa, mesmo que pareça pouco o que fazemos isso já significa uma (mesmo que pequena) mudança no mundo. E já faz tudo valer a pena <3
Esse texto transformou meu dia. Olhaí vc fazendo isso de novo!
ResponderEliminarSério, também já me questionei sobre os mesmos problemas e tb já entendi o q vc entendeu. Que essa paixão é muito mais do que dinheiro, ou sucesso.. a nossa arte faz o nosso sangue correr nas veias. E se isso não for realizaçao, nada mais é.
(Sacou que tirei a tarde pra ler o blog ne? hahaha)
Parabéns por ser tão de verdade, viu! Vc já chegou no topo. Pq tem alma e coração :*
Que drama num texto só! Falar disso e falar da Zara sem citar o trabalho escravo que a marca já apareceu tantas vezes. Nunca vi denúncia alguma contra a Forever, e olha que eu, de fato, nem a consumo no meu dia a dia. Porque, a Zara não é uma marca barata, né? Vamos combinar. Não se compare com o que não é possível se comparar.
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