Se me permitem a insistência na ideia: eu acredito que o que a gente veste é um texto. Sim, este conceito vive sendo martelado neste blog, mas posso dizer que a moda mudou a tal ponto o meu texto como pessoa, que transformou minha vida inteira. É sério. Vou contextualizar: eu sempre gostei de roupas diferentes desde que me entendo por gente, mas numa espécie de privação adolescente, (dessas que acontecem quando a gente quer muito se inserir num grupo de amiguinhos e ser querida, aceita, popular e tal e coisa) eu entrei num hiato criativo onde abandonei por completo todas as extravagâncias fashion que me eram peculiares e passei a usar as roupas mais simples possíveis. Camiseta, calça jeans e tênis. Sempre, todos os dias. E esse combo-cômodo virou minha farda por anos e anos e não era por não gostar de moda, mas por não encontrar de volta meu caminho para ela.
Pulôver de plumas, calça estampada e salto alto aos 12 anos. Mix de estampas desde os 5. hehehe
O combo jeans + camiseta branca: dos 18 aos 28 anos
Acontece que, nessa tentativa louca de me encaixar, eu estava desajustando o ponteiro mais importante da minha vida: o da autoestima. Porque não adianta a gente lutar contra si mesma para agradar os outros. O efeito é inverso e, ao invés de aceitação, encontramos estranhamento, frustração e uma profunda disparidade entre o que somos, o que queremos ser e o que os outros pensam que somos. Resumindo: quando a gente nega as próprias vontades, nossa autoestima para de conversar com a gente e, dessa falta de diálogo, surge uma enorme folha branca, cujo texto deixamos de escrever.
E aí entra a moda. Ok, poderíamos escrever esse texto de várias maneiras, mas desde que o Homem se entende por gente que a moda é uma ferramenta que nos separa, reúne, identifica, destaca, evidencia, afasta e aproxima-nos uns dos outros, pelo menos à primeira vista. A moda é a matéria-prima do nosso estilo e, por isso, temos que lapidá-la à nossa essência para construir uma imagem exterior que condiz com o que somos por dentro.
Acontece que, saber usar a moda a favor do que realmente somos, é um caminho árduo de desprendimentos e descobertas. Eu, por exemplo, namorei um cara que reclamava da minha roupa, da minha magreza, da minha altura, do tom de mel do meu cabelo (cheguei inclusive a pintar o cabelo de preto, só porque ele gostava #comoeueraimbecil) e é óbvio que não foi ao lado dessa pessoa que eu descobri o que eu realmente gostava né? Não. Foi ao lado de outro namorado, que me achava linda até com uma melancia pendurada no pescoço, que eu retomei meu caminho em direção à emancipação do meu estilo, digamos assim.
Quando me dizem que a moda dita isto, dita aquilo, que somos escravos, blá blá blá, eu sempre penso que as pessoas não estão olhando atentamente para as inúmeras possibilidades que o mundo fashion nos oferece e estão preferindo interpretar esses textos da forma mais negativa. A moda não dita. Ela apresenta, dá luz, sugere, e sugestões podem ser adaptadas, aceitas, ou descartadas. Fico louca quando vejo o que é desfilado nas ruas e nas passarelas das semanas de moda e sempre penso que o ser humano não tem limites para tanta criatividade. Então porquê ficamos no vestido bandage? Porquê o scarpin é nude? Porquê somos todas tão parecidas? Por que erroneamente julgamos que a autoestima deriva da aceitação social quando, na verdade, é um processo íntimo, pessoal e intransferível, de autodescobrimento.
Depois de constatar isso a duras penas, à custa sofrer por alguns xingamentos no começo do blog, eu cheguei à conclusão que a autoestima é um exercício diário de surdez: há que deixar de ouvir os outros para ser feliz com o que somos e queremos. É fato sacramentado que as pessoas ao nosso redor influenciam drasticamente nossa percepção sobre nós mesmas. Não é só a mídia que diz que as mulheres devem ser princesas. São nossas avós, pais, tias, primas, que comentam nossa excentricidade, é o namorado que reclama das nossas escolhas exuberantes, são os amigos, é a filha da vizinha que entorta a boca pro nosso lado, mas para todas essas situações tão arraigadas há gerações, eu desenvolvi um botão de "shut down" involuntário que desliga minha mente dessa massa de opinião que não me interessa: o famoso "entra por um ouvido e sai pelo outro".
E assim, com o tempo, consegui construir um texto que faz todo o sentido para mim, mesmo que ninguém compreenda a língua. E não é que o resultado foi positivo? A moda me ajudou a criar um "envelope" mais interessante, uma ponte entre o exterior e a minha personalidade. Hoje eu sinto a diferença de ter quebrado essas barreiras e sei que o que as pessoas vêem em mim está bem mais próximo do que eu realmente sou, do que se eu vestisse o tal vestido bandage. Com o tempo essa ponte vai fortalecendo e edificando nossa autoestima e esse empoderamento exala pela nossa pele, brilha nos nossos olhos, estica nossa coluna, imposta nossa voz e traz firmeza aos nossos passos.
E mesmo numa sociedade meio mesquinha como a nossa, que vive de falar mal do corpo, do rosto, da roupa alheia, o discurso das pessoas em relação à nossa imagem começa a mudar: ao invés de recebermos comentários do tipo "que combinação horrível que você fez! cafona pra cacete!", a gente começa a ouvir "putz! tudo que você veste é massa! original! até o que eu não teria coragem de vestir, fica lindo em você." Mas não é o olhar dos outros que está sendo condescendente, iluminado por uma percepção fashion apurada ou abrindo os horizontes para estilos diferentes, somos nós mesmas que enfrentamos o espelho com prazer, inspiramos respeito e nos tornamos capazes de segurar qualquer look com uma soberania tão assertiva, que se torna impossível não admirar a exuberância de tamanha coragem.
Beijos, Carols
Texto maravilhoso!
ResponderEliminarCom frequência ouço das pessoas: "acho lindo quando você usa mas em mim não fica bem". E sempre pergunto: "Porque não fica bem em você? Já experimentou? Tenta!" No que as pessoas geralmente respondem: "Não, nunca tentei, não tenho coragem"...
Enfim, esse pequeno diálogo para dizer que é muito triste se oprimir tanto a ponto de precisar criar coragem para vestir algo, tentar coisas diferentes. (quando falo de opressão aqui é no sentido construído da coisa, vem com a cultura, com o discurso martelado sempre pela família e sociedade num todo, até chegar ao ponto de oprimirmos a nós mesmos)
Carol você preenche lacunas muito grandes quando pensamos em espaços democráticos para discutir moda, e tudo o que a acompanha. Desejo que se mantenha inspirada para atingir cada vez mais gente. Em um mundo de banalização de consumo e um "exército de um homem só", como diria Humberto Gessinger, provocar questionamentos como esses é importantíssimo!
Grande beijo. Da sua leitora assídua que depois de dois anos resolveu se manifestar!
êbaaa! obrigada Bruna! uma vez fiz um post sobre essa história de "coragem de usar isso" (este aqui http://www.carolburgo.com/2014/02/um-sonho-de-liberdade.html) e foi quase um grito de liberdade. hehehehe acho muito triste que a gente se castre (pelos contextos culturais e sociais) de fazer coisas tao simples quando escolher o que vestir. Mas acho que a função dos blogs de moda deveria ser essa de trazer à tona certos questionamentos e ajudar as mulheres a olharem além do lugar comum. Obrigada pelo comentário!!! beijos
ResponderEliminarNão tinha o costume de comentar aqui, mas diante de um texto desses é impossível!!!! E hoje só posso dizer: MUITO OBRIGADA Carol!!!!!
ResponderEliminarCarol, diante da minha paixão pela moda, quis fazer dela faculdade e consequentemente profissão, mas muitos fatores da mesma enchiam minha cabeça de duvidas. Eu sempre vi o lado bom da moda e sou muito feliz com ela, mas muita gente não é, o mercado tem seus podres e pra muitos parece que é tudo de ruim e fútil no mundo, enfim, isso me enchia de paradoxos. Só quero dizer que desde de que suas crônicas existem, têm me ajudado muito na construção do meu conceito e amadurecimento sobre o assunto. Salvo, leio e releio sempre que preciso! Obrigada!
ResponderEliminarAmei demais esse texto! Eu ainda luto comigo mesma por essas questões. Vira e mexe me pego recusando uma combinação x ou y por pensar que não se enquadra, que não vai ficar no mesmo estilo da fulana e da ciclana, e isso me mata. Esse exercício da surdez eu preciso praticar!
ResponderEliminarOlha, Carol, eu acho que nunca comentei aqui, mas, de uns tempos (2014) pra cá, cê tá uma linda! A evolução do corpo, do estilo, dos próprios posts tá demais! É bom no meio de tanta informação achar alguém que fale sobre moda assim, porque é desse jeitinho mesmo que eu gosto.
ResponderEliminarA gente se encontra no que veste e quando tá difícil, é o nos vestindo que a gente se encontra!
Beijão :*
Que texto maravilhoso!!!
ResponderEliminarO seu texto disse tanto sobre a fase que estou vivendo atualmente! Estou me descobrindo e me libertando, construindo a minha imagem e reconstruindo minha auto estima... O seu blog me ajudou muito nisso, amo as cores e estampas que vc usa.
Aos 27, quase 28, estou praticando esse exercício, desde o meu guarda roupa até a minha troca de profissão.
Obrigada
Ai Carol, você é sempre tão sublime nos seus textos e pontos de vista. Voce me inspira demais, precisa te dizer isso. Tenho 21 anos e sou aversa a essa moda massificada e super consumista. Invisto em peças que vão de acordo com o meu estilo e que sei que vou usar muito. Essas peças compro sem peso na consciência, pq acredito que esse tipo de coisa afaga nossa vaidade e nos empodera. Muito disso aprendi com vc, nesses anos que te sigo aqui no blog. Muito muito muito sucesso a você!
ResponderEliminarIncrivel, Carol!
ResponderEliminarSem palavras pra esse texto, Carol! Me identifico muito com tudo o que você escreve por aqui, sempre..
ResponderEliminarMas em especial, esse texto..Você conseguiu colocar no papel tudo o que eu penso e vivo o tempo todo! Moro no RJ também mas sou de uma cidade pequena do interior do ES, e foi no no Rio que descobri o estilo não só de me vestir mas de vida. O estilo que EU gosto, que ME agrada! E quando venho pra cá.. não é só a boca que entorta nao, é o corpo inteiro que vira pra olhar hahaha e sabe, CAGUEI! Se eu fosse me preocupar com o que gente que vive de procurar papo na vida dos outros pensa de mim.. quero mais é que olhe mesmo, não dou uma semana pra copiar ahuauhhuahu sacanagem, mas não duvido diante da falta de criatividade. O negócio é a gente sorrir pro espelho e receber o feedback mais importante, o reflexo desse sorriso!
To pra criar um blog há um tempão e o nome que quero dar segue mais ou menos nessa linha aí, quando sair do papel te convido pra um café na página, você é há muito uma das inspirações!=))))
Uns Bjols!
Cara, vc é foda.
ResponderEliminar<3
Que texto lindo, Carol! E como ressou aqui! Amo moda e até tempos atrás não conseguia traduzir o empoderamento que considerava que ela proporciona; até começar a deixar meu cabelo ser feliz naturalmente - encaracolado e armado. Como foi libertador! Daí pro batom vermelho foi um pulo e, consequentemente pude sentir que sou fã do que é exuberante e que sim, há dias que quero ser nude, mas minha alma é pink, é laranja, é estampada e, por isso, feliz! :)
ResponderEliminarTexto maravilhoso, Carol! A expressão das roupas que vestimos é maior que qualquer fala, sempre acreditei nisso! Mas as vezes se auto-confirmar diante da sociedade não é tão simples né!? Parece que vivemos sempre nos reinventando, nos questionando, em constante mutação. Acho que essa é a maior delicia da moda, oferecer esse suporte que nos permite estar sempre se reinventando, sem que seja necessário que seja dito nada, apenas notado ;) Beijo grande!
ResponderEliminarAdorei o texto, Carol.
ResponderEliminarCarol, como é fácil ver amor em tudo que vc escreve e da forma que vc se veste! Sua originalidade é sua marca! Mais uma vez parabens! Abraços de uma super fã.
ResponderEliminarAh como eu adoro os textos dessa pequena, são inspiradores e nos faz pensar sobre essa luta com nós mesmas, a luta que temos no dia a dia de tentar sair com uma roupa sem se importar com o que vão pensar. Esse texto me lembrou aquele que tu fez assim que tu usou um look com uma saia midi verde e um moletom estampado e all star, lembro que foi um tumulto só, a galera caiu em cima de ti, sim é respeitável a ideia de que nem todo mundo precisa ter a mesma opinião, mas que precisam aprender a respeitar o que outro veste sem interferir achando que se opinar vai mudar o estilo do outro.
ResponderEliminarEu adoro a ousadia de como tu se veste, tu consegue verdadeiramente transmitir quem és, o talento que tens, a alma que carrega através da roupa e isso é totalmente plausível.
Assim como a menina que comentou ali em cima, desejo que tu tenhas mais dias de criatividade pra jogar pra sociedade que podemos sim vestir o que quisermos e ser felizes e, que se há medo em algo na hora de se vestir, que ao menos tente invés de dizer "eu não fico bem com isso, como você" sem ao menos ter tentado.
Beijos, Carols <3
Não é a toa que o seu blog é um dos poucos de moda que eu continuo seguindo. Admiro demais a forma como você se comunica com a gente, suas leitoras, sou super fã do seu estilo, embora não seja exatamente o tipo de coisa que eu gosto (voce adora estampa, eu já sou mais discreta), mas acho que é isso que é interessante. É bom quando a gente se reconhece no que veste e faz disso, como voce mesmo fala, o nosso cartão de visitas. Admiro muito você, Carol. Beijo grande1
ResponderEliminarQuerida Carol.
ResponderEliminarEm tempos onde a superficialidade e a futilidade dominam as redes sociais e os meios de comunicação (vide blogs e as matérias atuais de revistas), ler o seu texto foi como um último suspiro.
Há tempos acompanho seu blog, desde que você vivia em Recife. Acompanhei sua mudança para o Rio, de emprego, de namorado, suas peripércias pela vida bandida e logo, sua mudança e emancipação de estilo.
Dito isso, quero que saibas que dentre os blogs atuais, existem poucos que mantém sua identidade inicial e não se afetaram ou se "corromperam" para que tenham mais seguidores e likes. Você é uma das pessoas que entende que o número de likes que se tem em instagram e a vida que lá se mostra, não são realmente o que fazem gostar ou não de nós.
Sua frase " [...] a autoestima é um exercício diário de surdez: há que deixar de ouvir os outros para ser feliz com o que somos e queremos" deveria estar numa de suas ilustrações maravilhosas, pendurado na parede do closet (por favor, se resolver fazer isso, me avise, porque eu vou querer uma!).
Admiro seu jeito de vestir. E admiro também a influência que você tem sobre as pessoas, fazendo com que elas pensem fora da caixa e se arrisquem.
Me identifico pois minha família sempre me disse que me vestia de forma diferente, mas eu simplesmente não gosto de ser quem todo mundo é. Minha personalidade é difícil, minha autoestima é elevadíssima, tenho um problema sério de excesso de sinceridade e deveria segurar mais minha língua dentro da boca. Isso tudo me torna diferente dos outros e logo, eu me visto de forma "esquisita" - como diria minha avó.
Esse texto gigante só para dizer à você que te admiro e torço por você. Te acompanho há anos e uma vez deixei um comentário dizendo que torcia paraque você fosse chamada para acompanhar os desfiles na fila A das semanas de moda, mas hoje com esse texto percebo que você é assim.
Desejo que você mantenha-se centrada e criativa (sua habilidade criativa é inacreditável!) e sincera no que escreve, isso faz de você diferente, e é disso que i mundo precisa, mais pessoas como você.
Nossa! escrevi uma bíblia! hhahaha desculpa!
mil beijos!
Não sei se gosto mais dos seus looks, dos seus textos ou de vc!! Incrível!!!
ResponderEliminarCarol,
ResponderEliminarvocê escreve lindamente !
Traduziu meus pensamentos em palavras muito bem ditas e benditas.
Bjs
Shirley
Curitiba-PR
Há alguns anos entrei nessas de visitar blogs de moda e maquiagem diariamente. No início foi libertador, por descobrir novas possibilidades etc. Depois de um tempo se tornou um saco, mais do mesmo, cagação de regra, tudo que eu queria fugir. O SFD é um dos três que frequento semanalmente e seus posts continuam com a sensação do ínicio: libertador. Vou adotar a surdez seletiva nas minhas tentativas de texto vestido!
ResponderEliminarExcelente texto! me identifico totalmente com ele, e atualmente estou nessa fase de buscar um estilo que mostre quem eu sou. Tentando sair da calça, camiseta e sapatilha... todos os dias rsrsr.
ResponderEliminarAdoro seu blog, abro quase todos os dias, Parabéns!
Adoro tudo que você escreve. Apesar de não ter o hábito de comentar em suas publicações, desta vez não poderia passar em branco por aqui. Adorei seu texto e sou grata por você ser autêntica e falar o que realmente sente, vive, enfim...PARABÉNS !!!!!!
ResponderEliminartexto massa! essa coisa de se permitir experimentar (e errar as vezes), de olhar pra si mesma e assumir o que tá por dentro e deixar isso vir pra fora em forma do que quer quer seja, no caso aqui como 'estilo', é quase um parto da personalidade.
ResponderEliminarCarol, concordo totalmente!
ResponderEliminarEsta semana tentei explicar a uma pessoa (que está insegura em usar um vestido que comprou) que independente de "estar" na moda ou não, as outras pessoas vão estranhar ou não, vão curtir ou não...
O importante é amar o que se veste e que se danem os olhares de reprovação.
Tantos assuntos para esquentar a cabeça e perdem tempo pensando nisso.
bjs
Putz! Tudo que eu precisava ler. Sempre gostei de me vestir diferente, desde criança. Isso numa cidade do interio de Goiás. Lembro dos comentários que ouvi quando usei uma bandana pela primeira vez: "vai lavar roupa?" Rs. Na minha rebeldia e arrogância de adolescente, nem dava bola, mas depois fui deixando me abater por coisas desse tipo e passei á me vestir como todas as outras. Olhava no espelho e não me via refletida ali.Ficava infeliz, mas achava que melhor assim do que aturar comentários sarcásticos e risinhos de lado. Hoje, embora minha profissão exija um certo padrão ao me vestir, quando saio com os amigos, tento ser eu mesma. Mas não tenho mais a mesma ousadia de antes, ainda me visto pensando no que vão falar ou pensar. Há dias venho ensaiando usar um turbante faixa e não parecer ridícula. Seu post me encorajou um pouquinho.Me identifico com o blog e até com vc: tenho 1,52 de altura, peso 46kg e calço 34... Rs! Beijos, Carol!!! Brigada! ;)
ResponderEliminarVocê falou tudo que eu penso! Esse é realmente o tal do: use o que te faz feliz! Usar o que a gente gosta, sem se importar com o que os outros vão pensar! =) Amei o texto, muito maravilhosos! Ainda mais a parte em que você diz que a moda sugere! ♥♥♥ http://simsemfrescura.blogspot.com.br/
ResponderEliminarEu resumiria tudo isso em uma palavra: estilo! Tudo que você escreveu pra mim é questão de estilo... eu particularmente gosto mais dos seus looks dos anos de 2012/2013... pq combinam mais com o meu estilo... De qualquer modo, respeito seu estilo e admiro demais seu trabalho. Beijo
ResponderEliminarOntem mesmo tive que engolir uma torcida de nariz, e de uma pessoa que amo demais. Mas também decidi que minha opinião é superior ao que os outros possam pensar ao meu respeito, e que é triste viver sufocando nossos desejos em prol da satisfação alheia. Nem Cristo agradou a todos, néah?! Texto excepcional, como todos os outros! Obrigada Carol!!!
ResponderEliminarEu tenho um problema que anda me incomodando. Quero investir em peças coloridas, mas sempre compro roupas pretas. Opto pelo cômodo e isso tem me afetado. Espero mudar neste ano.
ResponderEliminarQue texto lindo!
ResponderEliminarInspiração pra ousar agora :)
E quando a gente se identifica com cada vírgula de um texto? Tem sido assim, inspirador e revigorante passar por aqui. Acredito que estou no caminho do "grito de liberdade" e me sinto cada vez melhor com isso.
ResponderEliminarSó uma palavra para te dizer: OBRIGADA!
Beijos Carol
Adorei. Tens toda a razão e fizeste bem ao voltar a ser fiel a ti mesma.
ResponderEliminarSê tu mesma.
Sê Feliz.
Bjocas,
Floripa Alentejana
http://floripaalentejana.blogspot.com.br/
Também nunca comentei ,apesar de visitar o blog todos os dias, mas hoje não poderia deixar passar. Belíssimo texto, muito bem construído e que nos mostra que devemos ser autênticas, sempre. Graças a ajuda de alguns blogs tenho praticado o exercício de vestir o que gosto e que sei que fica bem em mim, não importa a opinião alheia.Bjs. Seu texto arrasou, como sempre.
ResponderEliminarCarol,
ResponderEliminarMe identifico muito com tudo que você posta. E nesse texto, não foi diferente. Passei por muita coisa narrada aí, inclusive a crucificação nos looks. Mas um ponto positivo foi o fato de minha família, em especial minha tia que costura, sempre ter sabido que eu não era um standard, sempre me vesti não por causa de tendências, mas por me identificar com tal roupa ou tal estilo. Desde pequena, uns 7, 8 anos, as clientes dela vinham pedir ajudar de looks e tecidos a mim, e eu sempre desenhava a roupa que queria, tinha caderninho, e ela fazia rsrsrs. O maravilhoso é que não sou podada, e isso me favoreceu demais, na vida principalmente.
Beijos!
Uau Carol! Um dos melhores textos sobre moda que já li até agora!
ResponderEliminarAcho interessante acompanhar as tendências, mas pra mim não existe essa coisa de que você "tem que usar" ou "tem que ter" isso ou aquilo. Gente, você não precisa ter nada considerado must have se não quiser, acredito que é aí que entra nossa própria autonomia e autenticidade :)
Parabéns pelo texto, adorei ;D
Nossa, me senti da mesma forma, especialmente quando ela falou do idiota que criticava até a cor do cabelo rs
ResponderEliminarGod, por que nos deixamos passar por isso? Tão libertador ser quem somos e, melhor ainda, com pessoas que gostam de nós exatamente assim :D
Carol, como vc arrasa nos seus textos! É inspirador demais ler o que você escreve (e ver o que você veste tb!)!
ResponderEliminarÉ realmente desta vez estou pensando!
ResponderEliminarEu estou chegando nos trinta e ainda estou no jeans, camiseta cinza ou branca e tênis.
Simplesmente pelo medo de errar...
Vou pensar sobre esse testo.. juro que vou....
O mais difícil pra mim é o exercício diário de surdez interno, tenho que parar de pensar que não vai ficar bom em mim.
PRECISO ME PERMITIR..
Carol já usava mix de estampas desde pequenina hahaha.. A foto provou que tá no sangue a moda mesmo!
ResponderEliminarBeijo, belo texto!
Posso te agradecer Carol? Pois bem MUITO OBRIGADA!!!!!
ResponderEliminarTô nessa de mudar meu jeito de viver e muito por ver/ler suas postagens, sei nem como hoje estou aqui escrevendo(nunca comentei), morro de vergonha de exposição, sei nem como tbm tenho ig, face(este tô com uma vontade louca de desativar). Ainda estou no processo de percepção do que gosto e no meu trabalho nem posso me dar ao luxo de me vestir como quero, certas profissões exigem padronagem nas vestimentas.
Enfim, depois de uma viagem ao RJ, tbm percebi que posso ousar, será a cidade que faz isso tbm Carols? Sei lá, só sei que agradeço a esse seu texto massa pq assim, estou descobrindo quem sou.
Cheiros pernambucanos!
Verdade Pamela! Faz parte do nosso amadurecimento :)
ResponderEliminarÉ uma delícia esse "despertar", né?
carol, voce é massa!!! chorei ta! me ajudou muito!!! rsrsr bjus
ResponderEliminarBrilhante! A forma como você se expressa é inspiradora de verdade, e não falo só do texto, falo dos looks, da prosa, das fotos, das aquarelas, sua alma de artista encanta todo mundo que te segue. Parabéns pelo texto e por colocar nele algumas verdades que existem mesmo e que devemos aprender, mesmo que na marra, a nos blindar, porque de fato nos sugam muito e não nos acrescentam nada. Mais Carols no mundo! Beijos, sucesso!
ResponderEliminarCara, que texto maravilhoso! Sempre leio tudo aqui e nunca comento... Mas hoje não deu pra deixar passar.
ResponderEliminarSempre vai ter alguém que não gosta de como a gente se veste e ser "surda" de vez em quando é essencial...
Acho seus looks inspiradores e as estampas lindonas! :)
Carol, tão interessante qt ler teu texto é ler os comentários. Parabéns pelo nível das seguidoras que conquistaste! Bj
ResponderEliminarOi Carol.
ResponderEliminarMassa seu texto!
É fácil entender o seu apreço pela Frida Kahlo. Ela utilizava-se muito bem da vestimenta para, assim como você colocou, fazer uma ponte entre o interior e o exterior. Mais do que isso, através do traje, ela criou um personagem que dialogava perfeitamente com seus maravilhosos quadros. Através da roupa, ela se colocou e se posicionou no mundo em que viveu. "Falou" de revolução, mexicanismo, dores tanto em seus quadros quanto em sua aparência.
E eu bestinha que sou, pensei um dia que moda era só futilidade. Senhora Kahlo ensinou bem a lição.
Beijo grande!
Texto simplesmente maravilhoso!!! Moda deveria ser exatamente para cada um expressar sua personalidade através dela e não para nos aprisionar e deixar todas com o mesmo estilo. Parabéns por compartilhar seus pensamentos.
ResponderEliminarCarol, acompanho teu blog há muito tempo.
ResponderEliminarPude observar o quanto vc mudou no seu estilo e se descobriu entre erros x acertos.
Me identifico muito com o seu jeito e preciso dar o grito da liberdade para seguir o meu caminho. ;)
Vc arrasa!
Ai como eu me identifico! Eu trabalho em obras e não se pode vestir o que se quer por conta do ambiente e ai isso me travando pra vida... Só com o tempo aprendi a entender meu estilo, mesmo que ele mude conforme meu humor. Acho mesmo que é um exercício diário e graças ao tempo vamos amadurecendo e dando oportunidade a nós mesmas de usar o que queremos quer as pessoas gostem ou não de ver.
ResponderEliminarBjs!
Falou tudo, despertar! :D
ResponderEliminarCarol, adoro seu blog, seus textos, seus looks, sua loja, sua percepção da moda.. Você é mesmo muito talentosa! Só queria chamar sua atenção pra alguns erros de português. Não se escreve "Porquê", junto e com acento em início de frase. Já vi outros errinhos em alguns outros textos também! Tá faltando uma revisão aê! No mais, parabens!
ResponderEliminarOi Carol! Desculpe a intimidade é a primeira vez que comento por aqui, mas já leio o blog a um tempinho então me sinto até íntima. kkkk... Só gostaria de te parabenizar pelo trabalho que está maravilhoso. Este último texto ficou lindo, e super reconfortante. É sempre difícil ignorar as opiniões alheias msm que no fundo a gente saiba que elas só querem nos machucar e no final acabamos nos repimindo para não parecermos diferentes dos padrões. Como vc sempre diz que sofreu um pouco no início com os comentários, e as vezes as pessoas dispostas a falar mau tem mais paciencia pra comentar do que as outras... Queria deixar aqui meu recadinho de apoio e agradecimento pelos ótimos textos e tb pelos looks que nos inspiram e fazem pensar no nosso dia-a-dia! Obrigada! E parabéns pelo blog que tá maravilhoso!
ResponderEliminarTexto incrivel!!!
ResponderEliminarNa mosca! ;)
ResponderEliminarMuito bom o texto e confesso que me vi um pouco nisso tudo. Há tempos venho sofrendo com isso, com a ostentação de estilo(não-próprio) por parte das minhas amigas, cheguei a me afastar e deixar de sair por tal motivo, julgam a nossa roupa, a nossa unha, nosso cabelo e tudo mais e chego a ficar exausta, sem energia mental pra isso. Até pra ir num pub vão com traje de gala, e chegaram a falar quando sai de calça jeans, salto e regata depois de um dia cansativo de trabalho e faculdade.
ResponderEliminarMe recordei que tempos atrás as pessoas gostavam do meu estilo por ser o que ele era, diferente e hoje me visto completamente uniformizada, não consigo sair com essa despretenciosidade, de sair pra ver as pessoas... ultimamente é como se fosse uma obrigação sair impecável, unha pintada, maquiagem perfeita, vestido perfeito e jamais sem um salto alto. Lógico que acho importantíssimo mas não deveria ver como obrigação e sim como um hobbie, como um gosto pessoal.
Acho que me perdi um pouco nisso tudo... acho não, tenho certeza e há meses estou tentando me encontrar novamente.
Desculpe meu desabafo.
Amei o texto, parabéns Carol!!! Acho que tocou em muitas meninas que se perderam no estilo próprio também. Bjok!
Obrigada Carol, você me salvou.
ResponderEliminarConcordo em gênero, número e grau Carol!!! Hoje mesmo toquei um fod...se e estou com uma blusa flúor que estava mofando no armário! Estou me achando enquanto todos tiram sarro dizendo que estou refletindo!!! Que se dane! Eu me sinto bem e é o que importa!!! Bjs e você é uma fofa!
ResponderEliminarPutz, Carol. Tu é foda!
ResponderEliminarDeveria escrever um livro!
Nunca comentei aqui, então vamos lá! Moro em uma cidade pequena, interior do Paraná, então cara feia é algo bem comum para coisas 'diferentes'. Acho que toda mulher já se privou de coisas que gosta por causa de comentários de amigos, irmãos, namorado, etc., e é muito legal quando a gente para de se preocupar com os outros e se permite crescer.
ResponderEliminarPor causa de um outro post seu, meu exercício tem sido o de evitar combinações que já usei, mas é muuuito difícil! Hahahaha. Ao mesmo tempo é muito legal redescobrir o meu armário e novas possibilidades. :)
Nem preciso dizer que seu blog é ótimo, né? Beijos.
Oi Carolss! Menina, minha assessoria te mandou um e-mail no começo da semana pedindo um endereço pra gente enviar um presente pra vc. Mas ainda n tivemos resposta :(
ResponderEliminarDa uma olhada no seu e-mail pra ver se não foi pro spam ou algo assim?
Tks, beijocas :*
uau, arrasou no texto, carol. não conhecia seu blog. mas incrível como tô numa fase de ter a mesma percepção. acho que quando a gente se aceita a gente se descobre e isso reflete em tudo, principalmente nas escolhas e cuidados diários consigo mesma.
ResponderEliminarcontinue inspirando a todos! <3
Sensacional!
ResponderEliminarSempre pensei bastante sobre isso: não se importar tanto com a opinião dos outros e ter uma relação mais egoísta, até, com a sua personalidade. E esse exercício da surdez também devia vir acompanhado do exercício da mudez. Porque quantas vezes os comentários poderiam ser evitados? A gente precisa aprender a respeitar mais as escolhas dos outros e julgar menos, dar menos opinião no que não tem a ver com a gente.
Acho que as pessoas têm essa visão sobre a moda porque a mídia força um pouco a barra em apontar o que é certo, o que é errado, o que pode e não pode, deve e não deve. Falta mais liberdade em certos topos de abordagem justamente pra não influenciar as pessoas a acreditarem que essas ideias e sugestões cheias de criatividade não são imposições. Que você pode estudar pra saber mais sobre visagismo, historia da moda, styling, mas que isso deve ser uma ponte com aquilo que você quer construir como sua identidade e não um livro de regras
Amei o post ♥
São posts como esse que me mostram que eu acertei em continuar acessando somente ao seu blog até hj... Vc continua simples, verdadeira e é uma mulher talentosa! Amo suas seus desenhos, by the way... Parabéns!
ResponderEliminarPs: mas no dia que aparecer uma CHANEL por aqui, caio fora! Rsrs
Abraços
Texto perfeito, tb sempre tive um estilo diferenciado e tb fui/sou julgada ainda, mas eu meio que sempre tive esse botão de shut down como escolha, pq eu sempre fiz e me vesti do jeito que eu queria.
ResponderEliminar<3
Texto lindo, Carol.
ResponderEliminarSinto a mesma coisa.
=)
Carol, parabéns !!! Descobri seu blog justamente pelos seus looks lindos, maravilhosos e altamente inspiradores. Penso exatamente como você. Somos únicas, somos autenticas, somos mulheres, sejamos diferentes, isso sim nos faz femininas e inteligentes cada vez mais. Obrigada por sempre nos presentear com seus texto. Abraço.
ResponderEliminarOi, Carols! Antes de mais nada queria dizer que amei o texto! Em segundo... Me identifiquei demais com tudo o que você falou. Não gosto de dizer que sempre amei moda, porque acho que nunca vi as coisas dessa forma, mas como você adorava peças extravagantes, chamativas, com cores e estampas diferentonas. Aí veio a adolescência e a necessidade de me encaixar em um molde pré-estabelecido, para que outras pessoas gostassem de mim, se tornou mais forte e acabou um pouco com essa curiosidade que eu tinha por um estilo diferente. De uns anos pra cá, passei por uma fase bem complicada que me fez ver como eu construí barreiras para agradar aos outros e que me desagradam e quebrar uma por uma tem sido um processo longo e até meio doloroso. Mas, da mesma forma que você comentou, a moda tem se mostrado parte disso e eu comprei a primeira peça estampada que meu guarda-roupa viu em muitos e muitos anos. Pouco a pouco, eu reencontro esse caminho e passo a prestar mais atenção na forma como eu me sinto ao olhar no espelho do que no que os outros dizem ou pensam sobre mim. É difícil, não nego, mas eu chego lá!
ResponderEliminar[…] O exercício da surdez na construção da auto estima :: Small Fashion Diary. […]
ResponderEliminarLindo, lindo.
ResponderEliminarOi, Carol! Confesso que fui uma das pessoas que estranhou suas mudanças de estilo, especialmente depois que você resolver seguir voo solo profissionalmente. De repente, a moda acessível que você apresentava no dia-a-dia virou uma mistura de cores e texturas com a qual eu não me identificava. Demorou um tempo pra cair a ficha de que não era EU quem deveria me identificar com suas roupas, mas você mesma. A mim, cabia apenas o papel de espectadora, se eu quisesse. Enfim, tudo isso pra dizer que te devo desculpas e que você me inspira de qualquer jeito. Você ensina a muitas meninas a serem surdas de vez em quando, e isso é fantástico no mundo machista em que a gente vive!
ResponderEliminarE, bem, você é linda de qualquer jeito!
Você me contagia!
ResponderEliminarOlha Carol, confesso que sou aquele tipo de "leitora" de blog que só vê referencias (olha só as figurinhas, hehe), nunca fui do tipo que lê o conteúdo mesmo, muito menos do tipo que comenta. Mas minha admiração por você é grande, te considero uma blogueira "redonda", completa, digamos assim, e acho que quando uma coisa é boa, e esta funcionando, temos sempre que incentivar. ADOREI o texto, como adoro tudo o que você faz. Enfim fica meu humilde comentário e incentivo. ;)
ResponderEliminarQue texto lindo!!!!! Inspirado e inspirador!
ResponderEliminarObrigada, por isso!
ResponderEliminar[…] Aprendendo a parar de ouvir os outros para escutar a gente mesma […]
ResponderEliminarÓtimo texto! Caiu como uma luva para mim que só agora com 30 anos comecei a gostar (e entender o significado) de moda, a querer me vestir conforme as minha convicções e não se preocupar com a opinião alheia sobre o que fica bom em mim ou não.
ResponderEliminarQue lindo texto! Já tinha entrado no blog uma única vez antes dessa - mas ainda bem que a santa internet nos leva para aquilo que precisamos/ queremos ler em um dia! - e depois desse texto esse espaço terá um cantinho no meu dia a dia..
ResponderEliminarNão vou dizer que sempre amei moda - mas atualmente tenho gostado de amá-la - mas sempre gostei da ideia de que tudo em nossa volta e em nós mesmas são textos - talvez pq adore escrever e cada um escreve de uma forma diferente. A forma que faz mais sentido.
Obrigada pelo texto!
bjs
Muito bom seu post! Estou começando a acompanhar seu blog agora e estou gostando bastante. É interessante ver suas composições de looks, assim como sua visão da moda também em textos bacanas, como este.
ResponderEliminarNão tenho um look descolado/bacana/antenado, mas tento me vestir de um jeito que me sinto bem, que nem sempre é como gostaria... Ainda procuro um estilo para chamar de meu =)
Parabéns pelo trabalho. Bj
Muito obrigada por escrever isso exatamente na semana em que compre um lindo vestido midi que combina comigo, mas que ainda não foi usado com medo das opiniões alheias. O engraçado é que entrei aqui pra ver pela milionésima vez seu look com a saia midi amarela para me inspirar.
ResponderEliminarCarol, você é incrível!
ResponderEliminarAmo seus textos, e já te acho bacanérrima sem nem te conhecer, haha.
beijão!
Acho linda essa teoria, mas vai tentar colocar em prática. Moro numa cidade que apesar de ser capital do estado, é bem parecida com cidade do interior, onde as pessoas não exitam nem por um minuto em chegar na cara de um estranho e questionar o por quê daquela pessoa não estar correspondendo às expectativas da maioria. Tenho um estilo muito diferente dessa sensualidade tropical do brasileiro, gosto de comprimento midi, roupas mais compostas, não uso shorts. É uma coisa minha, mas por não suportar os olhares de estranhamento saio sempre de calça jeans.
ResponderEliminarAdorei ! Obrigada! ;)
ResponderEliminarQue massa, amei o texto! Adoro você carol
ResponderEliminar[…] Gosto muito do blog da Carol e outro dia estava aproveitando para por em dia os posts perdidos quando me deparei com esse texto. Era um dia que eu estava super para baixo e sabe quando você lê algo na hora exata que precisa ler? Foi bem isso que aconteceu – me identifiquei muito com o texto, seja no sentido fashion da coisa (eu também usei calça jeans por anos e anos na tentativa de ser igual a todo mundo, ser aceita, ser querida e etc, e anulei meu próprio estilo por muito tempo – deve ser por isso que hoje tenho muita birra de calça jeans e raramente uso) quanto no sentido de quem tem vezes que a gente tem que parar de se importar tanto com a opinião alheia. Especialmente se for de gente que não enxerga seu lado da coisa e também não está interessado em entender, porque é muito mais fácil ficar procurando motivos para julgar. Enfim, desabafos à parte, leiam o texto da Carol. […]
ResponderEliminarMulher, vc é diva! Apenas respondeu com as palavras certas todo esse mimimi da internet, que a culpa é do mundo que impõe padrões e blablabla. Sempre impôs e sempre vai impor. No final, é tudo uma questão de postura sobre o modo que a pessoa encara o mundo. É sempre uma conversa consigo mesmo! Valeu pelo pensamento mara e por ter veículo de comunicação para atingir tanta gente. Muita luz sempre!
ResponderEliminar[…] 1. O exercício da surdez na construção da auto-estima. […]
ResponderEliminarQue texto maravilhosooo!!!! ele expressa totalmente o momento em que estou vivendo...ameei !
ResponderEliminarEm lágrimas. Tu é foda. :*
ResponderEliminardeusa mado, que texto estupendo. arrasou gatam, beigs
ResponderEliminaresquece os outros cris, por ligar tanto pra eles você deixa de vestir o que quer, fazer o que gosta. percebe quão errado é isso?
ResponderEliminar[e isso serve pra mim também ♥]
Nossa como me identifiquei com esse texto.
ResponderEliminarSou louca por moda, por estilo, roupas, esse mundo
me fascina. Sou a favor de ser você mesma, sem se importar com a opinião
alheia.
Trabalho em casa mas cada dia é um dia para me inspirar com meus looks, independente
se vou ou não sair.
Mas lendo esse texto percebi que mesmo sem eu ter notado,
estava me preocupando com os olhares e opiniões alheias excessivamente,
principalmente daquela pessoa que estão ao seu lado e não gosta tanto da sua felicidade, e quando você esta linda essa pessoa te olha torto, te seca.
Deixei de ser eu mesma para "me apagar", "ser mais simples" para essa pessoa não me olhar tanto assim, ou sei lá o que estava pensando.
Sempre comprando roupas, acessórios, mas usando sempre as mesmas coisas,
por medo de errar, por medo de brilhar, isso acontece é loucura, mas as vezes temos medo de brilhar (no meu caso foi isso).
Isso tem refletido em todos os aspectos, não só mesmo na minha vestimenta.
Isso é de dentro para fora e de fora para dentro.
Sempre procuro fazer o bem para aqueles que me cercam, muitas vezes recebo isso em troca,
as vezes não, mas tenho me forçado, dedicado, forçado que essas pessoas percebam o bem que tenho feito
ou o pensamento que tenho a respeito delas, por que tenho feio isso? (mesmo que elas não façam o bem para mim, não gosto de pagar com a mesma moeda, gosto de viver bem com a minha consciência)
Parei e pensei...o que faço é entre eu e Deus!!! O resto é resto.
Não devo esperar o reconhecimento de ninguém.
E no jeito de me vestir é a mesma coisa.
Li esse texto segunda, estava com um vestido e não estava me sentindo eu mesma, na mesma hora que li
caiu a ficha...booomm fui la e com o mesmo vestido fiz uma produção que era a minha cara.
Me senti eu mesma, hoje é sexta e essa semana ousei mais.
Ontem fui ao centro da cidade, uma menina me parou e disse que eu estava linda com
aquela roupa e que ela nunca tinha pensado em usar a roupa do jeito que usei,
fiquei pasma até; era uma roupa que tinha a muito tempo só que eu usei do jeito que queria.
Então quer dizer eu não estou me vestindo para as pessoas, mas elas já tem notado um brilho diferente em mim,
em apenas alguns dias, é o brilho que temos que não devemos apagar.
Essa semana estou usando peças que tenho a muito tempo, e eu sempre pensando que precisava de mais
sendo que estou cheia de estilo no meu guarda-roupa o que me faltava mesmo era exercitar a surdez.
Sou cristã, e sei que Deus nos ama com as nossas diferenças, estilo, e jeito de ser. Quando Ele criou o mundo, diversificou tudo, passaros, praias, flores.... por ex. arara, não tem só um tipo tem diversos tipos só de arara, praia existem muitos tipos de praia...e se for pra falar nossa quantas cores, texturas...
Deus quer que ousemos.
Creio que louvamos a Deus no nosso dia-a-dia, com nossas atitudes, com nosso entusiasmo de viver,
com nosso capricho e zelo com nós mesmos sem o exagero é claro, mas se vestir é uma forma de louvar a Deus também.
Exercite a surdez, deixe sua luz brilhar!!
Primeira vez que visito o seu blog li o seu texto e já ameii! Tudo de bom para você! você é linda!!!
Valeuuuu!
Achei o texto MUITO GENIAL! Acho que todo mundo passou pela fase do "me aceitem por favor" e isso faz parte, ajuda a amadurecer. O que não dá é ficar eternamente perdido nesse mar de moda usando o que é In porque a revista tal disse que é.
ResponderEliminarDá muito mais prazer e satisfação adaptar as tendências a nossa vida real do que sair comprando tudo (e com o andar dá economia poucos poderão fazer isso!).
Obrigada por compartilhar conosco sua experiência de vida fashion.
beijos
[…] O Exercício da Surdez na Construção da Auto Estima […]
ResponderEliminarAAAAAAMEI o texto!! Adoro suas crônicas!!
ResponderEliminarGosto dos seus textos, mas neste em especial acho que devias corrigir uma coisa em respeito a pessoas que vivem em uma condição que não é escolhida por elas. Surdez é uma deficiência muito séria e não algo que deva ser "exercitado", seja lá em qual contexto. Parece até piada incitar as pessoas a exercitarem a surdez, sabe? Tenho surdez moderada e fiquei curiosa para ler o texto quando vi o título, mas logo entendi que era uma metáfora infeliz. Eu entendi, that's ok. De qualquer forma, cuidado com esse tipo de coisa, você pode estar atraindo leitores pro seu blog que vão sentir essa mesma decepção e descaso ao ler o post.
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