Eu moraria em você. Nas tuas janelas, portas, escadas floridas. Consigo imaginar que minha casa seria muito parecida com o quarto onde nos hospedamos. Amsterdam inteira tem essa aura minimalista, mas muito acolhedora. As plantas que pendem dos lustres e prateleiras, o chão de madeira do terraço e as gambiarras de luzes que iluminam o céu estrelado, tudo em você me fez sentir em casa. Uma casa que nunca vivi, mas que gostaria de viver.
As ruas são cheias, centenas de pedestres dividem as calçadas com os ciclistas que, por sua vez, dividem a ciclofaixa com motos pequenas e até carros de 2 lugares. Como se fosse uma coreografia milimetricamente ensaiada, as pessoas, as bicicletas, as motos e os carros atravessam os sinais, cruzam pontes, dobram esquinas e quem não está acostumado com a dança, certamente troca os passos, se perde nas preferências de quem deve atravessar aqui ou ali.
Magicamente tudo flui. Os rios, as pontes, as pessoas, as calçadas. E ainda que essa descrição pareça caótica, digna de um flashmob barulhento, a verdade é que toda essa dança acontece em silêncio. Amsterdam plana sobre as águas com leveza. As pessoas conversam baixinho. A gente escuta o vento.Os carros não usam suas buzinas. A cidade é mergulhada num silêncio não de morbidez ou tristeza, mas de uma paz que responde a um ritmo que a gente desconhece.
Amsterdam é uma cidade que abraça a alma. Tudo é simples: as pessoas, os sorrisos, os lugares onde sentamos pra comer. E por falar em comida, sentamos num pequeno restaurante à beira do rio, onde aproveitamos o por do sol tomando um vinho branco e nesse lugar experimentamos a melhor refeição de toda a viagem. Mesmo depois de 25 dias viajando por 4 países diferentes, nenhuma comida mexeu tanto com nossos sentidos como essa, do nosso primeiro dia.
Não tivemos muito tempo pra te conhecer, Amsterdam, porque nossa passagem foi breve. Por isso compramos um daqueles city-tours de ônibus e barco para sentirmos um pouco o clima da cidade. Não fomos aos museus de Van Gogh e Anne Frank, preferimos gastar o tempo das filas passeando de mãos dadas pela cidade de tijolos encantadores, mas na próxima visita iremos prometemos ir em tudo o que perdemos e que era imperdível.
Amsterdam nos trouxe calma, diminuiu nossa euforia pós-casamento e a gente se sentiu flutuando, como as casas suspensas nos rios. Essa é uma cidade para voltar sempre. Mesmo que não seja pra viver pra sempre, que seja pra viver uma semana. Acordar com calma e tomar um café da manhã diferente, desses coloridos que vem uma folhas dentro do prato. Que seja para andar a cidade a pé ou de bicicleta. Que seja para fazer picnic num jardim e descobrir que os músicos de rua tocam música clássica no violino. Que seja pra comprar uma garrafa de vinho branco e beber sentado na beira do rio. Que seja pra terminar a tarde tomando uma cerveja num moinho.
Amsterdam, seu charme reside na sua sobriedade e simplicidade. Apesar dos teus prédios pálido você nos recebeu com sorrisos, pessoas vibrantes, leves, alegres. A gente sentiu uma felicidade palpável no ar. De todas as cidades que visitamos, você seria nosso lar, um lugar onde a gente se imagina criando filhos, indo trabalhar de bicicleta e aproveitando o por do sol com vinho na beira do rio.
1 / O Aeroporto de Shiphol é relativamente distante do centro. Lá mesmo pegamos um trem que custou cerca de 4 euros e em 20 minutos chegamos à estação central no coração de Amsterdam. De lá pegamos um Uber até nossa hospedagem e gastamos cerca de 16 euros pelos 3km rodados.
2 / Como tínhamos pouco tempo na cidade (1 dia e meio), optamos por comprar um City tour Hop On Hop Off, que anda a cidade inteira de ônibus e de barco e que é possível pararmos nos locais mais turísticos, aproveitar tudo e depois entrar novamente no ônibus, sempre com a mesma passagem. Acho que custou 32 euros por pessoa.
3 / Em Amsterdam, como muitas cidades européias, todo mundo fala inglês tranquilamente e os locais, placas e cardápios são traduzidos em inglês também.
4 / Mesmo no verão Amsterdam esfria bastante à noite. Durante o dia passeamos com roupas leves, mas vale a pena levar um casaco mais robusto pra enfrentar os ventos nórdicos.
5 / Atenção: ciclista tem preferência em Amsterdam! hehehe A gente só descobriu isso depois de levar algumas buzinadas das bicicletas. E eles andam a todo vapor. O pedestre tem que dar prioridade.
6 / Sobre as gorjetas: em Amsterdam não tem aqueles 10% brasileiros. Essa taxa de serviço já vem incluída na conta. Mas em restaurantes é sempre de bom tom deixar uma pequena gorjeta.
Amsterdam, seu charme reside na sua sobriedade e simplicidade. Apesar dos teus prédios pálido você nos recebeu com sorrisos, pessoas vibrantes, leves, alegres. A gente sentiu uma felicidade palpável no ar. De todas as cidades que visitamos, você seria nosso lar, um lugar onde a gente se imagina criando filhos, indo trabalhar de bicicleta e aproveitando o por do sol com vinho na beira do rio.
DICAS ÚTEIS
1 / O Aeroporto de Shiphol é relativamente distante do centro. Lá mesmo pegamos um trem que custou cerca de 4 euros e em 20 minutos chegamos à estação central no coração de Amsterdam. De lá pegamos um Uber até nossa hospedagem e gastamos cerca de 16 euros pelos 3km rodados.
2 / Como tínhamos pouco tempo na cidade (1 dia e meio), optamos por comprar um City tour Hop On Hop Off, que anda a cidade inteira de ônibus e de barco e que é possível pararmos nos locais mais turísticos, aproveitar tudo e depois entrar novamente no ônibus, sempre com a mesma passagem. Acho que custou 32 euros por pessoa.
3 / Em Amsterdam, como muitas cidades européias, todo mundo fala inglês tranquilamente e os locais, placas e cardápios são traduzidos em inglês também.
4 / Mesmo no verão Amsterdam esfria bastante à noite. Durante o dia passeamos com roupas leves, mas vale a pena levar um casaco mais robusto pra enfrentar os ventos nórdicos.
5 / Atenção: ciclista tem preferência em Amsterdam! hehehe A gente só descobriu isso depois de levar algumas buzinadas das bicicletas. E eles andam a todo vapor. O pedestre tem que dar prioridade.
6 / Sobre as gorjetas: em Amsterdam não tem aqueles 10% brasileiros. Essa taxa de serviço já vem incluída na conta. Mas em restaurantes é sempre de bom tom deixar uma pequena gorjeta.
Olá Carol. Acompanhei a sua viagem pelo insta e estava ansiosa pelos posts aqui no blog porque eu tinha certeza que seriam cheios de amor e aventura, como este aqui. já estou amando tudo. Tira uma dúvida, todas as fotos vocês tiram do celular? ficaram maravilhosas :)
ResponderEliminarObrigada!!!! foi uma viagem muito especial!! tiramos todas as fotos com o celular <3
EliminarOi Carol! Eu deixei um recadinho num ig stories seu, falando pra vocês irem no Bakers & Roasters, não sei se você viu, mas fiquei feliz que deu pra experimentar! Eu moro em Amsterdam. Adorei acompanhar a viagem, seus registros são inspiradores. Beijo!
ResponderEliminarNossa Carol, 4 anos que moro na Holanda e teu texto me fez suspirar por Amsterdã.
ResponderEliminarVolta mesmo, a leitora aqui oferece até hospedagem haha. Beijos
As fotos ficaram divinas!!!!
ResponderEliminarAdorei as fotos, adorei o texto, concordo com vc. Amsterdam é inexplicável. Um lugar maravilhoso, onde o caos no trânsito reina, mas vc percebe q as pessoas não ficam bravas por isso elas apenas sabem como andar por ele. Mágica demais essa cidade, fui duas vezes, quero voltar e moraria facilmente nela.
ResponderEliminarAh sonhei agora com cada canto de Amsterdã mesmo sem conhecer.. 😍😍
ResponderEliminarAcompanho seu blog e ig há taaaanto tempo e não sou de comentar, mas conheci Amsterdam em julho e lendo esse post fiquei mega emocionada! Que texto e fotos maravilhosos! Concordo com vc em cada palavra <3
ResponderEliminarÉ incrível seu olhar pra tirar fotos. Aa fotos passam exatamente o que você descreveu no texto!
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