Positano: o melhor erro da nossa lua de mel

20 outubro 2017

Eu nem sei por onde eu começo a narrar a maior aventura da nossa lua de mel, mas vou tentar escrever esse texto com uma riqueza de detalhes e sensações que permita a vocês sentir tudo o que eu senti durante o nosso percurso de Roma a Positano.

Para contextualizar: Positano não estava nos nossos planos de viagem inicialmente, mas eu tinha um desejo enorme de conhecer e acho que parte disso foi profundamente influenciado pela quantidade de blogueiras que eu sigo e que já foram a Positano, postaram as mais incríveis fotos, de modo que eu, totalmente influenciável no quesito "viagem" tinha uma urgência existencial de conhecer esse lugar. Adicionamos Positano na nossa lista de destinos sem, obviamente, ter noção do perrengue que é chegar nesse lugar. Posto isto, vou começar a narrar essa história tragicômica.

De Roma a Napoli


Roma foi uma cidade extenuante para nós, turistas ávidos por conhecer tudo em tempo reduzido. Depois de 4 intensos dias na cidade, queríamos apenas seguir em direção a Positano, aquele pedaço de paraíso que nos traria algum descanso para a alma. Fazia uns 32 graus quando saímos do nosso hotel em direção à estação central para pegar o trem que nos levaria ao nosso próximo destino.

Pronta pra partir, cobrindo os ombros queimados do sol 
Eu estava me sentindo meio cansada, irritada e atribuí minha completa falta de humor ao excesso de calor da cidade, ao arrastar das nossas imensas malas. Mal sabia eu que uma TPM estava ali, encubada por trás do meu semblante exausto. Chegamos à estação, compramos nosso bilhete para Napoli. Viajamos de Trenitalia, uma companhia de trens de alta velocidade, super confortável que nos fez ter vontade de viajar a Itália inteira assim, de trem mesmo. 

Toda feliz, sem saber o destino que me aguardava

Em Napoli pegaríamos um outro trem, desta vez o trem regional que nos levaria a Sorrento e de Sorrento teríamos que pegar mais um transporte até Positano. De cara a gente já sabia que não seria fácil chegar a Positano, mas a vontade move o corpo do turista e faz brotar forças de onde nem sabemos que existe. 

De Napoli a Positano


Queria ter palavras pra descrever o trem regional que pegamos para chegar a Sorrento, mas não sei se tenho repertório lexical suficiente para qualificar a experiência. Vou tentar.

O ar quente da plataforma se misturava ao cheiro de diesel queimado, impregnando a roupa de quem passava por perto. No exterior, pixações e grafites decorando a lataria velha dos vagões. As janelas do trem só abriam na parte de cima e a gente não conseguia saber se fazia mais calor debaixo do sol ou lá dentro. O trem era aquela bagunça, aquele vuco-vuco, aquele calor que faz a gente pingar por debaixo da roupa, que o suor escorre pela dobra dos joelhos até o calcanhar. Um trem lotado de gente suada com aquela suvaqueira que arde o nariz, gente carregada de malas, gente pedindo dinheiro, gente pisando no seu pé, gente com criança chorando, gente falando alto, gente aglomerada, gente apertada, gente. 

Aquela amálgama de humanidade em estado bruto, cheia de cheiros e cabelos e suores e testas oleosas. Aquele momento que a gente chega à conclusão que, quando colocados em bando, nada neste mundo nos diferencia de qualquer outro animal. Aquele trem me lembrou, inclusive, um dos meus livros preferidos, O Perfume, de Patrick Süskind, um romance sobre um serial killer, cujas páginas retratam tão perfeitamente os odores e a imundície humana, que quase podemos sentir o cheiro das palavras. (indico a leitura)

Passamos cerca de 1:30 dentro desse trem, a maior parte do percurso em pé. Meu humor já não existia mais. Não costumo me irritar com imprevistos, mas eu estava tão exausta e com uma TPM violenta a caminho, que eu não conseguia mais controlar a minha raiva. Igor aparentemente também não.

o trem

Passei todo o caminho proferindo impropérios, rogando praga ao universo, soltando farpas pela alma, porque naquele momento, em plena lua de mel, eu me achava merecedora de um drink na beira da piscina e não um trem repleto de axilas suadas que nunca conheceram um desodorante. Logo eu que tenho, quiçá, o nariz mais sensível do planeta, me vi ali, trancada no vagão do inferno. Por dentro eu já estava chorando.

Chegamos a Sorrento. Nem quisemos ver o lugar. Queríamos apenas saber como chegar em Positano. No desespero contratamos um Transfer pra amenizar nosso sofrimento. 70 euros. Doeu. Mas bora. Foi longe, bem longe. E mais do que longe, foi cheio de curvas. Mas à medida que chegávamos próximos do mar, a tristeza foi dando lugar à surpresa e começamos a avistar a beleza de Positano pela estrada sinuosa.

Chegando a Positano
Estranhamente a van começou a se afastar do centro de Positano, em direção ao endereço da nossa pousada: Villa Antica Macina, Nocelle. Igor encontrou essa pousada no Tripadvisor, com ótimas indicações e um preço muito mais barato que qualquer outro lugar em Positano, mas ele não estranhou a diferença de preço, já que no site dizia que a pousada era a apenas 1,5km do centro de Positano. E a van foi subindo a montanha, subindo, subindo, subindo.

Meus ouvidos começaram a entupir, meu estômago estava revirado pelo enjôo causado pelas centenas de curvas e eu fui ficando cada vez mais preocupada com a localização da pousada que não era NADA perto do centro da cidade. A dona da pousada, que daqui a pouco vai virar personagem desta narrativa, pediu ao tripadvisor para corrigir a localização, mas foi ignorada. Acontece que esses 1,5km era a distância da pousada até a estrada que leva a Positano, tudo isso através de uma trilha pelo meio do mato. A distância real, por vias normais, era de 7km subindo uma montanha de curvas.

Aqui começou a segunda parte do meu dia infernal. Estávamos há mais de 4h na "estrada" pra chegar em Positano e descobrir que, afinal, não ficaríamos em Positano e sim em Nocelle, NO TOPO DE UMA MONTANHA, foi a gota d'água no meu humor de cão. Pra piorar, a dona da pousada não atendia o telefone e por momentos achamos que nem teríamos onde dormir.

A entrada de Nocelle
Descemos da van. Eu comecei a chorar, dessa vez de verdade. Acumulei muita raiva subindo aquela montanha. Não tinha ninguém pra receber a gente na "portaria" de Nocelle (sim, é uma vila com uma entradinha, como se fosse um condomínio). Igor, desesperado pra resolver a situação, decidiu descer os mais de 100 degraus até chegar na vila com uma das nossas malas na cabeça, enquanto eu ficava na entrada com o restante das bagagens. Ele demorou muito mesmo. Se perdeu lá dentro e quando estava prestes a desistir e jogar a mala pela ribanceira abaixo, eis que surge Amália.

Amália


Amália, uma italiana de 50 e poucos anos falando um inglês com sotaque bem italiano, encontrou Igor em pleno desespero.

- Igor!!!!! Ciao!! - Disse, sorrindo.

Amália é inteira um sorriso em pessoa. Rapidamente chamou um senhor para nos ajudar a descer as malas e pediu desculpas: 

- Hoje o burro que carrega as malas está de folga e um hóspede egípcio acabou de cancelar uma reserva, então não vi a chamada de vocês. 

Sim, Nocelle tem um burro (único "transporte" do local) e ele tem folga (achei justo).

Amália me encontrou de cara amarrada e logo percebeu que eu estava odiando estar ali. E aí ela falou: 

- Igor, alora, você pode cancelar sua reserva, se não quiser ficar aqui.
- Foi um erro termos escolhido a pousada tão longe, mas não vamos cancelar nada.
- Não quero ser um erro pra vocês, va bene?

E não foi. Amália, mais do que qualquer paisagem, foi a melhor parte da nossa visita a Positano. Foi uma grata surpresa encontrar Amália nesta nossa existência. Mesmo com todo o mau humor que estávamos no momento, Amália conseguiu desarmar nossos corações com seu jeito afável e receptivo.

Ao chegarmos no nosso quarto, fomos surpreendidos por uma vista tão única, uma paisagem tão maravilhosa, que acabamos por achar Nocelle o lugar perfeito para relaxar de verdade. Queríamos muito ir pra Positano, mas Amália tem uma conversa tão boa, que a gente demorou pra descer na cidade. Ela nos contou que Nocelle foi uma vila criada no topo da montanha há centenas de anos como fuga aos ataques piratas na costa italiana. O povo de Positano era sempre saqueado e para evitar de perderem seus bens e colheitas, as famílias se refugiaram no topo da montanha, criando uma vila de acesso restrito, que é Nocelle.

Nosso apartamento fofo

Muitos anos depois, quando a Italia entrou para a União Europeia, todas essas pequenas vilas tiveram que se submeter às leis de produção da UE, o que fez com que pequenos produtores e fazendeiros tivessem que fechar suas fazendas ou industrializar sua produção. Amália contou ainda que sua mãe, com 6 / 7 anos de idade, descia todos os dias a pé até Positano às 6 da manhã, para vender o queijo e pão fabricado pela família e só depois ela ia pra escola. Tudo o que a família comia era produzido na própria fazenda e a primeira comida industrializada só chegou a Nocelle quando Amália já tinha quase 15 anos.

Mesmo depois de séculos, Nocelle permaneceu "fechada" por escolha dos próprios moradores. Existe apenas uma estrada que chega até a entrada de Nocelle, mas para transitar na pequena vila, somente a pé ou de burro. Essa decisão deixou a vila mais preservada, livre de barulhos, buzinas e confusão. 

Hoje a fazenda da família se transformou na Villa Antica Macina, uma pousada com apartamentos  fofos virados para o mar, onde até hoje Amália planta uvas, figos, tomates e legumes diversos que, segundo ela, não vende: "só consumo, cozinho para os hóspedes e ofereço aos meus amigos."

Sim, ela cozinha para os hóspedes e quando ela nos disse que serviria o café da manhã na varanda, nós não imaginávamos que ela, de fato, iria fazer nosso café ali, na cozinha do nosso apartamento, com as frutas e legumes  frescos colhidos da horta dela que estava ali, embaixo da nossa varanda.

Nós e a querida Amália
Ainda passamos um bom tempo apreciando a paisagem, conversando com Amália e por fim fomos almoçar num restaurante famoso de Nocelle, chamado Santa Croce e de lá finalmente fomos para o centro conhecer a famosa Positano. Chegamos a tempo de pegar apenas o por do sol, dar nosso primeiro mergulho no mediterrâneo e finalmente relaxar.

Frutos do mar: especialidade da Costa Amalfitana

Finalmente Positano

Tínhamos apenas um dia e meio para aproveitar Positano e por isso não fomos a outros locais famosos como Ravello, por exemplo. Decidimos ficar um dia inteiro na praia descansando, tomando drinks e passeando pelo centro. Foi ótimo dar uma pausa na loucura da viagem. O centro de Positano é bem pequeno então foi bem fácil percorrer as ruazinhas a pé, olhando as lojinhas (sem comprar nada, porque tudo é caríssimo kkkk), tomando sorvete e depois aproveitar a praia tranquilamente.


Terminamos nosso dia jantando num restaurante indicado pela própria Amália e que foi uma das top 5 experiências gastronômicas da nossa viagem, o Le Tre Sorelle. A especialidade é frutos do mar (claro) e por isso pedimos de entrada um polvo grelhado e de prato principal o fettuccini com frutos do mar, que não está no cardápio, mas é tradicional da casa e com certeza uma das massas mais gostosas que comemos! Eu não consigo comer os frutos do mar (os bichinhos inteiros mesmo) por pura agonia, mas só a massa cozida no próprio molho já foi uma coisa espetacular. Igor comeu os bichinhos.


Não visitamos pontos turísticos além da própria praia. Queríamos mesmo relaxar e conversar com a Amália e foi assim que passamos nosso 1 dia e meio em Positano. Compramos uma passagem de lancha para Capri ali mesmo no pequeno porto da cidade, pouco tempo antes de embarcarmos, na hora que tivemos vontade de ir embora. Desprogramado, do jeito que a gente gosta.

Adeus, Positano!

Positano não foi nossa maior experiência turística, mas a melhor experiência humana da viagem. Poder conversar com uma pessoa como Amália, que conhece a história do local, que doa seu tempo aos visitantes, que compartilha histórias da sua família, que cozinha bruschettas de café da manhã e recebe todo mundo com o maior sorriso foi inesquecível. Positano, ou melhor, Nocelle foi especial por causa disso. Mesmo sendo no topo de uma montanha cheia de curvas.

Saímos de Nocelle exatamente como Amália disse que sairíamos: com o coração apertado, sem querer ir embora. Em dois dias esquecemos o trem, os perrengues, o desconforto e encontramos um pedaço de paz no mundo. O erro mais acertado da viagem inteira.

Fizemos duas promessas a Amália: levaremos nossos futuros filhos a Nocelle para visitá-la e assim que for possível mandaremos pelo correio um caroço de jaca pra ela plantar por lá. Não sei em que momento das nossas horas de conversa falamos da jaca, mas ela ficou muito interessada na fruta. Amor se paga com amor, comida se paga com comida.

Dicas e Considerações


1 / De Roma para Napoli viajamos de trem. Se você resolver viajar de trem pela Itália eu sugiro a Trenitalia ou a Italo, duas companhias que viajamos e gostamos muito. Compre os tickets com antecedência para garantir um preço mais em conta. Quanto mais próximo da data de partida, mais caros ficam os bilhetes.

2 / Eu sou muito a favor de não planejar cada passo de uma viagem, mas essa ida pra Positano PRECISA ser planejada pra vocês não terem surpresas pelo caminho. Reservem um Transfer, ou ônibus ou seja o que for de Sorrento pra Positano. De preferência evitem o trem regional e tentem encontrar algum ônibus de turismo que vá de Napoli direto para Positano.

3 / Positano é CARO. Tudo é caro, até pra sentar na cadeira de praia é caro (tipo 15 euros por pessoa) e o atendimento é quase péssimo em vários lugares.

4 / Positano é CARO, parte 2. Impossível comprar alguma coisa de lembrança nesse lugar. hahaha No máximo uma garrafinha de Limoncello, aquele licor tradicional que tem gosto de pinho sol.

5 / Se alguém tiver interesse em ficar em Nocelle, levem pouca bagagem. O burro carrega, mas coitadinho, morri de pena do pobre na hora de subir mais de 100 degraus carregando malas.

6 / Nocelle fica a 30 minutos de ônibus de Positano. O ônibus passa de 20 em 20 minutos na tal entrada da vila. Parece longe, mas o tempo rápido e vale muito a pena ficar longe do vuco-vuco do centro.

7 / Nocelle é um destino bem famoso para os amantes de trilhas. Existe uma trilha chamada Sentiero degli Dei que dura cerca de 2:30h e liga Bomerano a Nocelle. Muitos turistas fazem essa trilha, chegam a Nocelle e descem de ônibus pra Positano.

8 / Bilhetes para passeios para Amalfi ou Capri podem ser comprados com pouca antecedência nos quiosques do porto de Positano. Nós compramos o nosso 40 minutos antes e ficamos tomando banho de mar enquanto o barco não chegava. Se não me engano custou 42 euros, já incluindo o valor das bagagens e a viagem para Capri durou cerca de 1h.

9 / Além de Positano existem outros lugares lindos na região, como Ravello, Amalfi e Bomerano, mas nosso tempo foi curtinho então resolvemos descansar mesmo.

10 / Lembrem-se das gorjetas! Na Italia existe uma taxa chamada coperto, que é o "10%" deles, mas é sempre de bom tom deixar uns eurinhos para o garçom.

11 / Jamais ousem pedir queijo ralado para uma massa com frutos do mar. É quase uma ofensa e eles não vão te servir. #FicaADica

No próximo post levarei vocês comigo para Capri.
Até breve. :)

26 comentários on "Positano: o melhor erro da nossa lua de mel"
  1. Anónimo20.10.17

    Carol, me desculpa, mas eu chorei de rir...E que fotos lindas, o perrengue valeu a pena mesmo.

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  2. Nossa que imprevistos ótimos! Acho que tem coisa que vem pro bem né? Eu ia surtar total com o trem regional também hahaha amei suas dicas de viagem ❤

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  3. Meu sonho conhecer Positano!!! Lembro bem dos seus stories bem estressada... Mas que bom que deu tudo certo!

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  4. Fernanda20.10.17

    Que post legal, adorei o relato e fiquei com muita vontade de ir para la. Muito legal a viagem de vocês. Sem frecura. Adoro viajar assim.

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  5. Anónimo20.10.17

    Que história, daria um belo de um livro, lua de mel dos burgos... amei! e ansiosa para conhecer logo Capri.

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  6. Lígia20.10.17

    As fotos estão lindas, amei o post....
    Já peguei treno regionalle de Pescara para Roma, mas tava vazio.... Hehhehehe...
    O ruim é que alguns trechos não têm trem das companhias privadas....

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  7. Priscila Cerqueira20.10.17

    Carol, entre os posts da sua lua de mel , este é meu preferido .
    Ri alto com a cara de desalento de Igor , não me contive em imaginar ele descendo a escadaria com uma mala na cabeça . Mais também me emocionei quando disse que chorou , porque imagino o tamanho da sua frustração até ali , sorri em conhecer Amália, porque sim o sorriso dela derruba qualquer coração angustiado . Que lugar lindo , e seguimos na certeza de que nem sempre o caminho mais fácil é o mais recompensador . Obrigada por compartilhar

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  8. Adorei o relato e as fotos estão lindíssimas! Fiquei morrendo de vontade de ficar nesta pousada e conhecer a senhorinha simpática <3

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  9. Larissa Martha20.10.17

    Oi Carol! Adorei o post! Acho viajar uma das experiências mais incríveis que a gente pode ter. Hoje, e lendo seu post acho que você vai concordar, acredito que existem várias formas de se conhecer um lugar. Às vezes é muito bom ter tudo organizado, saber o que vai encontrar e se limitar aos pontos turísticos. Mas existe um outra forma de viagem, que eu acho incrível, que é poder se dar um tempo de permanecer, falar com as pessoas, se perder no caminho...um pouco de perrengue, ou ao menos de uma série de imprevistos, nos fazem lembrar de como o mundo é contingente e que há, por fim, um universo de possibilidades desconhecidas. É realmente poder fazer escolhas não óbvias, como ficar em nocello e não em positano, ouvir histórias, construir laços - com as pessoas, com os lugares. Viajar é isso também, se perder para encontrar, desviar para descobrir...

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    1. Que lindo esse comentário. Perfeita a descrição de viajar.

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  10. Que narrativa incrível! hahahaha <3

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  11. Carol, achei a região da estação de trem ali de Napoli bem horrível, na verdade não gostei de Napoli mas só fiquei metade de um dia. Povo bem estranho. Sobre escolher hotel, em Sintra nós ficamos em um hotel que era 2km do centro, suuuper perto --' até vc perceber que era apenas subidas hahaha pra chegar no hotel tivemos a sorte de ter um uber lá, mas na volta, foram 3km até a estação com subidas e descidas com mochilao nas costas pq não tinha ônibus na parte q ficamos e tínhamos q sair 6:00 da manhã. São coisas q acontecem hauahauahau

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  12. Eu sei que a regra da vida é não rir da desgraça alheia mas eu não consegui. Que maravilhosas palavras pra descrever o momento, sério! Me senti juntinho de vocês, hahahaha'.
    Nunca vou me esquecer desta frase maravilhosa: "Amor se paga com amor, comida se paga com comida." VOU LEVAR PRA VIDA!

    PS: A cara de descontentamento do Igor no trem foi impagável!

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  13. Anónimo20.10.17

    Carol! Adorei o post!
    Estou louca para ver o de Veneza e Florença, pois estou indo em breve! Me dá dicas de hotéis, restaurantes e lojinhas legais de ambos! beijos!

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  14. Amei seu texto, viajei contigo...fotos lindas...espero o próximo.

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  15. Primeiro ri, ri muito, pois já passei por alguns perrengues em viagens e sozinha. Primeiro a frustração e choro engasgado, depois uma alegria que apaga tais sofrimentos. Amo seus posts.

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  16. Alessandra20.10.17

    Ai meu co-ra-ção!! Senti até uma emoção quando li a parte que você conta de Amalia cozinhando pra vocês, que delicadeza gente! Agora não sei como eu reagiria dentro do tal trem, to no mesmo barco que você sinto cheiro de tudo nessa vida a km de distância e me dá fobia com mau cheiro e o tal do suor melequento fedido a ranço credo! Mas o lugar é lindo, a vista é de tirar o ar e a cara de bronca do seu marido é muito engraçada, depois desse momento trágico.
    Mas que bom que foi uma ótima experiência no fim das contas.

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  17. amei o post, mas fechei demais foi com a definição do limoncello hahahahahahahahaahaha
    per-fei-ta

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  18. Esse post foi muito emocionante, você conseguiu transmitir tudo, especialmente, a humanidade da Amália. Aguei no café da manhã, imagina toas as coisas produzidas aí ao alcance das mãos. São essas pequenas jóias e pessoas que fazem as viagens inesquecíveis.

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  19. Que post lindo!
    Eu ia pra Positano além da Itália em geral esse mês, mas tudo deu errado. Quem sabe ano que vem, porém até lá só posso sorrir pela tua experiência, da cidade e principalmente, a humana. Tô amando acompanhar tua lua de mel e as fotos estão lindas.

    Beijo :)

    Pale September

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  20. Tainã25.10.17

    Amei!!! Urrei de rir... kkkkkkkk... (no trabalho, pense!). Destino anotado! Fui pra Cartagena depois da sua postagem e espero continuar na sua trilha! bjão

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  21. Oi, Carol! Suspirei ao passar por cada foto deste post. A Itália é realmente inteira maravilhosa, não tem jeito. Você me deixou com muita vontade de conhecer Nocelle e, principalmente, a Amália. Quando viajo também gosto de fazer exatamente o que vocês fizeram, ver rapidamente o que todo mundo vê e aproveitar as vielinhas, os autóctones, a comida bem local... Parabéns pelo casamento e por essa viagem incrível! Beijos

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  22. CHOREI COM ESSA NARRATIVA! dei risada pela situação mas sorri de felicidades porque você ficou feliz e agradecida com essa experiência!

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  23. Chorei de emoção por causa da Amália. Acabei de voltar de lua de mel e realmente quando temos alguém que conversa, nos dá atenção, é tão cativante. Chorei mesmo

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  24. Oi Carooool, finalmente tive tempo de ler os posts sobre sua lua de mel. Ahhhh gostei tanto da sua escrita, divertida, sincera, realista. Ri muito e me emocionei também, Amei! beijão

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